11 de novembro de 2013

Sobre a réplica da imagem de Nossa Senhora do Rosário

 

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Ontem no final da missa dominical, o Sr. padre Farinha apelou à comunidade para contribuir para o que falta da verba para a compra de uma réplica de imagem de Nossa Senhora do Rosário, uma iniciativa do Grupo de Leitores. A sua mensagem pode não ter sido bem compreendida por algumas pessoas menos atentas, pelo que tomamos a liberdade de esclarecer algumas questões:


- A iniciativa foi tomado pelo Grupo de Leitores mas com o apoio e conhecimento desde a primeira hora tanto dos padres como da Comissão da Fábrica da Igreja.


- Como se sabe, a imagem original da Nossa Senhora do Rosário (na foto acima) é bastante antiga, o que nos orgulha, mas por isso, e para que não se danificasse, nunca foi aconselhável que saísse do altar para integrar andores, nomeadamente na procissão do dia da sua festividade em Outubro. Neste sentido, para que seja possível ter uma imagem que possa ser mobilizada para esse ou outro efeito que se justifique, decidiu-se avançar com a compra de uma réplica. Não se trata,  de todo, de uma substituição ou coisa que o valha. De resto, numa situação similar e pelos mesmos motivos, a  Comissão Fabriqueira também adquiriu uma réplica da imagem de Nossa Senhora da Boa Fortuna para a Capela do Viso, a qual nos últimos anos tem saído no andor em procissão. Muitos desconhecem, mas a imagem original da Senhora da Boa Fortuna numa ou noutra ocasião já foi danificada, mesmo ainda no tempo do padre Francisco. Portanto, quando as imagens originais têm um forte valor artistico e até sentimental, importa que sejam poupadas a saídas que possam por em causa a sua integridade.

Convém também explicar que réplica significa uma cópia tanto rigorosa quanto possível, isto porque uma cópia de uma escultura não é proprieamente como quem tira uma fotografia, pelo que apesar da qualidade reconhecida ao santeiro a quem já foi encomendada, poderá obviamente não ser uma cópia rigorosamente fiel, até pelas características de ser nova.


- A verba necessária, a rondar os dois mil euros, foi já conseguida na sua maior parte por intermédio de iniciativas e dinâmicas levadas a efeito pelo próprio grupo, nomeadamente com venda de rifas para um sorteio (já realizado) e a tasquinha de comes-e-bebes que levou a afeito em Julho passado, no Monte do Viso. Apesar do apelo do Sr. padre Farinha para que a comunidade contribua, é intenção do grupo levar a cabo até ao final do ano mais uma ou outra iniciativa (nomeadamente o cantar das Janeiras por altura do Natal)  para angariar o dinheiro em falta, creio que à volta de setecentos euros.


- Apesar destas verbas angariadas em iniciativas, o contributo directo da comunidade é importante na medida em que se pretende que a aquisição da imagem seja resultado de um esforço geral da comunidade e não apenas de um grupo. Faz, por isso, todo o sentido que a comunidade seja chamada a colaborar para que sinta que essa iniciativa e objectivo é de todos e de cada um.


Numa comunidade pequena como a nossa, estas iniciativas são de louvar  e apoiar. Deve-se agradecer a quem as promove e leva a cabo como naturalmente a quem as apoia.