....E de repente estamos na sexta-feira. Olha-se para a rectaguarda da semana e pouco sobra de importante para a considerar como diferente de muitas outras. Mas algumas coisas sempre teimam em deixar a sua marca: Mais uma hora de voluntariado no frio e húmido gabinete da Junta para atender um único cidadão a requerer a licença de um pequeno cão; O F.C. do Porto a perder em casa com a Juventus, queixando-se de jogar com 10 (e não se queixou quando passou com a Roma a jogar contra 9); Um aniversário de trabalho fora de tempo com um almoço à portuguesa a comemorar; Um julgamento de alguém que teima em não aprender que não podemos difamar os outros, em locais públicos, como quem chama nomes a um rafeiro; Na televisão, um debate entre candidatos à jaula presidencial do leão, com madeira contra carvalho, afinal uma questão de carpinteiros; Uma birra de políticos na Assembleia da República a propósito de uma Caixa onde, como se calcula, ninguém é inocente mas tão culpados quanto todos nós, cidadãos, por, de algum modo, darmos crédito a essa classe. Mas é o que temos e alguém tem que ser.
Assim, neste ritmo, lá passa uma semana, com as mesmas coisas, as mesmas rotinas, sempre no mesmo corrupio. Venha o sábado e o domingo, também eles com mais do mesmo. Cést la vie.
Assim, neste ritmo, lá passa uma semana, com as mesmas coisas, as mesmas rotinas, sempre no mesmo corrupio. Venha o sábado e o domingo, também eles com mais do mesmo. Cést la vie.