Na vigência da presente temporada da nossa principal liga de futebol, parece que já foram 17 as mexidas no que diz respeito a treinadores. Entre acordos mútuos de rescisão e despedimentos, popularizados como chicotadas psicológicas, esta tem sido uma rotina.
Esta farturinha acontece porque é obviamente mais fácil despedir um treinador do que um plantel inteiro. Sempre o foi. Nalguns casos, muito poucos, a coisa parece resultar e inverte-se o ciclo, mas na maior parte das mexidas as dificuldades das equipas mantêm-se ou até se agravam.
Veja-se neste quadro o caso de Augusto Inácio, no Moreirense: A equipa fez um brilharete ao conseguir ganhar a Taça da Liga mas depois desse inédito quase milagroso, os cónegos não voltaram a sentir o cheiro da vitória e essencialmente porque nos vários jogos que disputou em casa e fora, a equipa não correu nem se esforçou com o empenho que o fez contra o Benfica ou com o Braga. Tão simples quanto isso. Continua por isso em zona perigosa e o cenário só não é mais grave porque atrás de si na tabela classificativa o Nacional da Madeira e o Tondela têm tido um desempenho ainda mais pobre, sendo nesta altura os candidatas mais óbvios à descida de divisão.
Veja-se ainda o caso do Arouca, com Manuel Machado que vindo do Nacional substituiu o emigrado Lito Vidigal. Cinco jogos, cinco derrotas. Mas, terá sido pelo Manuel Machado, um técnico reconhecidamente competente, ou pelo Arouca? Afinal veja-se que dos cinco jogos perdidos, três foram realizados fora de portas com adversários muito fortes e melhor classificados, como o Chaves, Braga e Marítimo. Dos dois jogos em casa apenas o disputado com o Belenenses seria de esperar que pudesse ganhar ou empatar. O outro jogo caseiro foi com o F.C. do Porto. Em resumo, perante quatro derrotas óbvias num calendário difícil,, o que pretenderia o Arouca a ponto de dar uma machadada no Manuel? Vencer todos esses jogos e ainda aspirar a um lugar na Liga Europa, mesmo com um plantel a cheirar a fraquinho? A ambição é sempre bonita e recomenda-se, mas convenhamos que por vezes não faz mal nenhum ter os pés na terra e ter noção da realidade. O Arouca não é propriamente o Porto, Braga ou Marítimo, nem nesta temporada, o Chaves. Mas parece que Carlos Pinho anda a sonhar demasiado alto e assim arrisca-se a voar baixinho.
Estas são, pois, algumas das particularidades do nosso futebol e dos nossos dirigentes. Nada de novo, nada de estranho, apenas a confirmação.
Veja-se neste quadro o caso de Augusto Inácio, no Moreirense: A equipa fez um brilharete ao conseguir ganhar a Taça da Liga mas depois desse inédito quase milagroso, os cónegos não voltaram a sentir o cheiro da vitória e essencialmente porque nos vários jogos que disputou em casa e fora, a equipa não correu nem se esforçou com o empenho que o fez contra o Benfica ou com o Braga. Tão simples quanto isso. Continua por isso em zona perigosa e o cenário só não é mais grave porque atrás de si na tabela classificativa o Nacional da Madeira e o Tondela têm tido um desempenho ainda mais pobre, sendo nesta altura os candidatas mais óbvios à descida de divisão.
Veja-se ainda o caso do Arouca, com Manuel Machado que vindo do Nacional substituiu o emigrado Lito Vidigal. Cinco jogos, cinco derrotas. Mas, terá sido pelo Manuel Machado, um técnico reconhecidamente competente, ou pelo Arouca? Afinal veja-se que dos cinco jogos perdidos, três foram realizados fora de portas com adversários muito fortes e melhor classificados, como o Chaves, Braga e Marítimo. Dos dois jogos em casa apenas o disputado com o Belenenses seria de esperar que pudesse ganhar ou empatar. O outro jogo caseiro foi com o F.C. do Porto. Em resumo, perante quatro derrotas óbvias num calendário difícil,, o que pretenderia o Arouca a ponto de dar uma machadada no Manuel? Vencer todos esses jogos e ainda aspirar a um lugar na Liga Europa, mesmo com um plantel a cheirar a fraquinho? A ambição é sempre bonita e recomenda-se, mas convenhamos que por vezes não faz mal nenhum ter os pés na terra e ter noção da realidade. O Arouca não é propriamente o Porto, Braga ou Marítimo, nem nesta temporada, o Chaves. Mas parece que Carlos Pinho anda a sonhar demasiado alto e assim arrisca-se a voar baixinho.
Estas são, pois, algumas das particularidades do nosso futebol e dos nossos dirigentes. Nada de novo, nada de estranho, apenas a confirmação.