Miguel Relvas, o pai dessa grande “cagada” chamada Reforma Administrativa, foi, na generalidade um muito mau político. Felizmente, por enquanto, está fora da política, mas o risco de voltar é uma realidade até porque em recente entrevista à Rádio Renascença diz que nunca se deve dizer “nunca”.
Entre outras coisas, também disse que o país precisa pagar mais para ter melhores políticos e propõe salários de acordo com a média dos cinco anos anteriores às funções.
Não nos vamos alongar no que disse este senhor, mas seguramente, e não sabendo em rigor quanto ganhava enquanto político e membro do Governo do PSD-CDS, com toda a certeza que ganharia demasiado para o político que era, fraco, fraquinho, já para não falar da trapalhada da sua pseudo-licenciatura que o obrigou a voltar a estudar para ser doutor.
Posto isto, como o Sr. Relvas disse ainda sentir-se bem a dar a sua opinião, a exercer a sua opção cívica, daquilo em que acredita para o seu partido e para o seu país, bem como não vive pressionado nem frustrado por não estar na vida política, é caso para se dizer que então fique por aí muito tempo e que deixe a política para quem tem qualidade e, já agora, competência e seriedade, adjectivos que, no geral, pouco combinam com a nossa medíocre classe politica.