Já toda a nação sabe: A selecção portuguesa de futebol está fora do Mundial 2018 que se desenrola na Rússia. O culpado, a selecção do Uruguai que com Cavani cavou com mestria e demasiada simplicidade dois golos na baliza de Rui Patrício, contra apenas um golo do aportuguesado brasileiro Pepe. Com esse resultado Portugal de Ronaldo fica-se pelos oitavos e faz companhia à Argentina de Messi. A campeão do Mundo, a Alemanha, essa já está de férias há uma semana.
Uma vez rebentadas as águas e desfeita essa frágil película amniótica que nos mantinha numa espécie de bolsa de sonho, altamente alimentada pelos média e a costumeira fézada de Fernando Santos, importa sermos objectivos e realistas. Ora, nesta realidade, Portugal, o campeão europeu de 2016, não jogou um "corno" e, ironia das ironias, o jogo mais bem conseguido, muito pela posse de bola concedida pelos uruguaios sempre que em posição de vantagem no marcador (e foi quase todo o jogo), acabou por dar na única e fatal derrota. Os anteriores três jogos, mais fraquinhos, deram em dois empates e uma vitória, mesmo que com jogos muito sofridos.
Com tudo isto, regressou a normalidade, porque, convenhamos, a medalha e o estatuto de campeão europeu valiam de pouco ou nada até porque esse título conquistado há dois anos assentou num futebol medíocre, desempates em penalidades e um coelho da cartola do "patinho feio" Éder, numa final em que fomos massacrados, futebolisticamente falando. De resto essa ou esta França, depois de despachada a Argentina, será seguramente uma das fortes candidatas ao título mundial. A ver vamos.
Quanto a Fernando Santos, não houve fézada que lhe valesse e com os muitos equívocos estratégicos e de má escolha de pedras postas em jogo sai (in)satisfeito com os objectivos mínimos.
Ronaldo, apesar de tudo o menos mau, teve o habitual problema, o da idolatria exagerada, colocando-o constantemente nas nuvens, e depois quando cai ou desce à terra percebe-se que entre um ou outro jogo determinante, há os demais jogos em que anda por ali, como apenas mais um. De resto quando Ronaldo, por força da idade e do peso das pernas, deixar a selecção, porventura perceber-se-á que nem fará tanta falta, porque uma andorinha nunca fez primaveras e porque este Portugal de Fernando Santos joga demasiado para o seu capitão e os companheiros debatem-se a cada momento com essa "obrigação" de culto e de subserviência ao seu jogo. Ora, qualquer treinador de equipa adversária percebe isso, como percebeu Óscar Tabárez do Uruguai, anulando-o completamente em jogo corrido. Ficam fora desse controlo os livres directos e os penaltis, mas nem aí a coisa correu bem, com os poucos mísseis a explodirem nas barreiras. Não fosse isso e Portugal teria sempre melhores jogos e resultados e daí melhores perspectivas neste tipo de competições, porque tem um leque de bons jogadores que renderão bem mais sem a sombra intimidatória do CR7, de resto um pouco à imagem do que sucede com Messi na Argentina.
Ronaldo, apesar de tudo o menos mau, teve o habitual problema, o da idolatria exagerada, colocando-o constantemente nas nuvens, e depois quando cai ou desce à terra percebe-se que entre um ou outro jogo determinante, há os demais jogos em que anda por ali, como apenas mais um. De resto quando Ronaldo, por força da idade e do peso das pernas, deixar a selecção, porventura perceber-se-á que nem fará tanta falta, porque uma andorinha nunca fez primaveras e porque este Portugal de Fernando Santos joga demasiado para o seu capitão e os companheiros debatem-se a cada momento com essa "obrigação" de culto e de subserviência ao seu jogo. Ora, qualquer treinador de equipa adversária percebe isso, como percebeu Óscar Tabárez do Uruguai, anulando-o completamente em jogo corrido. Ficam fora desse controlo os livres directos e os penaltis, mas nem aí a coisa correu bem, com os poucos mísseis a explodirem nas barreiras. Não fosse isso e Portugal teria sempre melhores jogos e resultados e daí melhores perspectivas neste tipo de competições, porque tem um leque de bons jogadores que renderão bem mais sem a sombra intimidatória do CR7, de resto um pouco à imagem do que sucede com Messi na Argentina.
Em todo o caso, e em resumo, vistas as coisas de forma objectiva, Portugal fez um papel dentro da sua realidade. Não a realidade dos média e de muitos portugueses embalados nessa onda, mas não desprestigiou e cumpriu os tais mínimos. No mínimo, que seja sempre assim.
Ronaldo, esteve melhor no final do jogo do que dentro dele, tecendo considerações ponderadas e adequadas e que de algum modo, desfeita a tal nuvem da ilusão, retratam a sua participação e a de Portugal, resumindo-se na afirmação de que: "...«Jogámos melhor que o Uruguai, mas quem marca mais é quem ganha, infelizmente. Queríamos ganhar, a equipa bateu-se bem e temos que enaltecer aquilo que Portugal fez. O Uruguai está de parabéns. Em termos globais, saímos de cabeça erguida», afirmou o internacional português na zona mista do estádio, abordando depois o orgulho em capitanear esta seleção:
«Estou muito orgulhoso de representar a seleção de Portugal como capitão. Este é um grupo de trabalho fantástico. Estou orgulhoso dos meus companheiros e da equipa técnica. Não é um balanço brilhante, mas batemo-nos bem. Desfrutei bastante desta competição. Foi um torneio bem estruturado e uma organização que surpreendeu pela positiva».
[Citação de Ronaldo extraída da Bola Online]
Ronaldo, esteve melhor no final do jogo do que dentro dele, tecendo considerações ponderadas e adequadas e que de algum modo, desfeita a tal nuvem da ilusão, retratam a sua participação e a de Portugal, resumindo-se na afirmação de que: "...«Jogámos melhor que o Uruguai, mas quem marca mais é quem ganha, infelizmente. Queríamos ganhar, a equipa bateu-se bem e temos que enaltecer aquilo que Portugal fez. O Uruguai está de parabéns. Em termos globais, saímos de cabeça erguida», afirmou o internacional português na zona mista do estádio, abordando depois o orgulho em capitanear esta seleção:
«Estou muito orgulhoso de representar a seleção de Portugal como capitão. Este é um grupo de trabalho fantástico. Estou orgulhoso dos meus companheiros e da equipa técnica. Não é um balanço brilhante, mas batemo-nos bem. Desfrutei bastante desta competição. Foi um torneio bem estruturado e uma organização que surpreendeu pela positiva».
[Citação de Ronaldo extraída da Bola Online]