Atento ao edital da convocatória da próxima sessão da Assembleia de Freguesia da nossa União de Freguesias, que terá lugar no próximo dia 21 de Setembro pelas 21:00 horas na Casa da Cultura, em Gião, no 6º ponto da agenda de trabalhos está programada a "Continuação da apreciação sobre a eventual desagregação da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande".
Considerando-se que já houve uma sessão de carácter extraordinário para debater este assunto, em 15 de Junho de 2018, e considerando ainda que supostamente a desagregação será um assunto que interessará a todas as quatro freguesias que compõem a actual União (ou não ?), pensei eu que a coisa já estava mais que resolvida e decidida a favor, caso o Governo se venha a manifestar receptivo a alterar a lei, tanto mais que várias freguesias do nosso concelho, incluindo a de Guisande, entregaram na Assembleia da República uma petição pública nesse sentido, com um número significativo de cidadãos eleitores.
Todavia, pelos vistos, uma decisão que parecia fácil e de consenso transversal aos partidos representados na AF, afinal ainda se arrasta, vestida de eventualidade, o que me leva a supor que pelo meio há pedras no sapato da vertente política, porque, nestas coisas da dita cuja, por vezes há a tentação de se dizer sim apetecendo dizer não, ou dizer não com a consciência a dizer sim.
Mas vamos ter uma fezada que a coisa com mais ou menos discussão, mais ou menos embaraço, acabará por ir de encontro ao interesse da natural desagregação, sendo ela possível, claro. Na impossibilidade de uma pura reversão (que me parece mais plausível), pelo menos um ajustamento na composição da União das Freguesias, que esta nossa, conforme está e como sempre o disse, é natural e manifestamente desajustada e desequilibrada. Mas é apenas a minha humilde opinião, e mandará sempre quem pode.