O Guisande Futebol Clube foi formalmente constituído como associação em 31 de Outubro de 1979, com o objectivo de promoção desportiva, cultural e recreativa. Em rigor hoje é o seu 39º aniversário e para o próximo ano será com conta redonda a representar quatro décadas. Todavia, este 39º aniversário é de algum modo emblemático mas triste porque em rigor o clube está inactivo desde há alguns anos, por isso sem actividade e sem corpos directivos.
Felizmente, tem estado activa uma equipa designada de Veteranos Guisande F.C. que tem participado no campeonato da Associação de Atletas Veteranos de Terras de Santa Maria, uma organização fora do âmbito da Associação de Futebol de Aveiro, mas que de forma meritória tem reunido um bom conjunto de clubes da nossa região numa competição muito positiva sobre vários aspectos para além dos da própria competição.
Embora de forma não oficial, reconhece-se esta equipa dos veteranos como a legítima representante do clube e que o tem dignificado com um lote de bons atletas e gente com paixão pelas suas cores e pelo seu passado. De resto, inicialmente houve a vontade e a intenção do grupo em regularizar a situação do clube, mas por impedimentos vários, desde logo os compromissos financeiros para com a Associação de Futebol de Aveiro (que se mantêm), tal não se concretizou.
A equipa tem vindo a utilizar as instalação do Campo de Jogos Oliveira e Santos e tem assegurado a sua manutenção, no que é de louvar.
Neste contexto que, reconheça-se, não é o melhor, é sempre importante pelo menos lembrar as datas significativas, como o aniversário da fundação, porque fazendo-o lembramos o esforço e dedicação de muitas pessoas que ao longo dos tempos, mesmo antes da fundação, deram muito à história do clube. De algum modo, com esse propósito tenho procurado pelo menos trazer à memória alguns momentos e aspectos documentais ligados ao clube, como os que aqui tenho vindo a escrever.
Quanto ao futuro, é imprevisível porque para além da situação presente as expectativas não são de facto as melhores e o contexto de uma União de Freguesias centralizadora e sem sensibilidade para as questões identitárias, só veio piorar a situação mesmo quando em teoria seria para melhorar.
Para além disso, cada vez mais se nota um desligamento das pessoas aos actos de cidadania inerentes a uma sociedade e comunidade e poucos são os que pretendem investir o seu tempo e muitas vezes o seu dinheiro em dinâmicas associativas que na maior parte das vezes são desvalorizadas, desconsideradas e até mesmo criticadas, o que é duplamente penalizador para quem tem a ousadia de se integrar num qualquer grupo associativo a favor da comunidade. É que, infelizmente, em Guisande ainda há muitos que pouco ou nada fazem mas muito criticam. E pior do que isso, nem fazem nem deixam fazer e minam mesmo o trabalho, esforço e dedicação de quem se aplica. Mas, mesmo que eventualmente pintada com cores pessimistas, em grande medida é esta a nossa realidade e temos que saber viver com ela e esperar que das novas gerações surja a curto prazo um envolvimento e interesse pelas coisas da sua terra, o que, diga-se, não é muito expectável.
Quanto ao futuro, é imprevisível porque para além da situação presente as expectativas não são de facto as melhores e o contexto de uma União de Freguesias centralizadora e sem sensibilidade para as questões identitárias, só veio piorar a situação mesmo quando em teoria seria para melhorar.
Para além disso, cada vez mais se nota um desligamento das pessoas aos actos de cidadania inerentes a uma sociedade e comunidade e poucos são os que pretendem investir o seu tempo e muitas vezes o seu dinheiro em dinâmicas associativas que na maior parte das vezes são desvalorizadas, desconsideradas e até mesmo criticadas, o que é duplamente penalizador para quem tem a ousadia de se integrar num qualquer grupo associativo a favor da comunidade. É que, infelizmente, em Guisande ainda há muitos que pouco ou nada fazem mas muito criticam. E pior do que isso, nem fazem nem deixam fazer e minam mesmo o trabalho, esforço e dedicação de quem se aplica. Mas, mesmo que eventualmente pintada com cores pessimistas, em grande medida é esta a nossa realidade e temos que saber viver com ela e esperar que das novas gerações surja a curto prazo um envolvimento e interesse pelas coisas da sua terra, o que, diga-se, não é muito expectável.