São mais que muitas as rolas que por aí andam. Ainda neste ano fizeram ninho e criaram nos loureiros que tenho ao fundo do quintal. Gosto de as ver, calmas, sempre aos pares, ou então em reunião de bando como hoje ao início da manhã nuns cabos eléctricos de média tensão. De repente, um gavião, no caso um avião, que passou bem por cima das rolas e estas esvoaçaram não fosse mesmo um gavião. Mas de aviões, parece-me que por agora são bem mais que as rolas e de há algum tempo que passam sobre o nosso céu a um ritmo impressionante, seja de dia ou de noite. Como diria o Futre, a descarregar paletes de chineses e outros turistas na cidade do Porto. Não surpreende, pois, que turistas pela Invicta sejam mais que rolas, ou mesmo mais que pardais. Não tarda que venham a ser mais que moscas e por ali já não se possa pôr pé. Como aprendemos no velhinho ditado "O que é de mais é moléstia".