Para a larga maioria dos portugueses, mesmo que para os emigrantes na Suiça ou França, as férias já estão para trás e com Setembro a marcar o calendário, começa-se a pensar nas próximas, quiçá alguns dias no período de Natal.
As férias têm este encanto, o do suposto descanso ou pelo menos o desligamento das responsabilidades do trabalho e horários que marcam as rotinas quotidianas e simultaneamente o desalento na confirmação de que o que é bom acaba depressa.
De acordo com a medida da carteira, disponibilidade, limitações laborais e gostos de cada um, todos procuram ter as suas férias. Das mais extravagantes às mais simples e caseiras, há de tudo. Há quem prefira o campo, a montanha e o interior e outros o litoral, a cidade, o movimento e ruído, e a indispensável ida aos Algarves porque a praia é boa e faz bem ao ego nas redes sociais e porque enquanto por cá se comem sardinhas e carapaus, por lá come-se peixinho.
Há os que gostam e não dispensam duas ou três noites em cama alheia e há quem não dispense a sua cama de todas as noites. Há quem por cá goste de comer fora e há quem por estes dias vá para fora com a bagageira do carro cheia de alimentos para cozinhar.
Há os que gostam e não dispensam duas ou três noites em cama alheia e há quem não dispense a sua cama de todas as noites. Há quem por cá goste de comer fora e há quem por estes dias vá para fora com a bagageira do carro cheia de alimentos para cozinhar.
Enfim, há para todos os gostos e acima de tudo o importante é que cada um faça como gosta e mais do que isso, como pode, sabendo-se que há que possa e não goze e há quem, não podendo, goze, nem que tenha que fazer uns empréstimos para gozar à grande, se não à francesa, pelo menos à portuguesa.
Há, também, os que precisam de férias para retemperar das férias. Sim porque, são muitos que o afirmam, as férias são cansativas p´ra caralho.
No final de toda este amálgama, há os que têm férias forçadas, ou porque estão doentes e incapacitados ou porque estão desempregados.
É a vida!... Para algum consolo mesmo que mitigado, resta sempre a palavra batida de que...para o ano há mais!