Segundo a imprensa de hoje, o "pirata", um "anjinho", foi um dos criminosos soltos há meses no âmbito de combate à Covid-19, com o beneplácito do Governo, autoridades judiciais e do presidente da República.
Aproveitou bem a liberdade e num destes dias voltou ao que melhor sabia fazer, ao crime, arrastando consigo a namorada que na sequência de um assalto em S. João da Madeira, foi inadvertidamente baleada pela polícia em auto-defesa quando esta foi alvo de uma tentativa de atropelamento que podia ser mortal. O bandido bem que fez por isso.
Gravemente ferida, foi depois abandonada à porta do hospital daquela cidade, despejada, por quem viu e testemunhou, a pontapé pelo bandido que arrancou covardemente para parte incerta deixando a companheira entregue a si própria e à sua sorte, que, infelizmente, foi nenhuma.
Morreu, uma jovem, em grande parte pelas consequências da vida que levava e das opções de seguir alguém nada recomendável. Sem outros juízos de valor, certo é que não há como não dizê-lo, molhou-se fatalmente porque andava à chuva.
Espera-se agora que os maus da fita não venham a ser os polícias, como é tão na moda. Por cá a norma é abusar e desrespeitar a polícia e esta nem sempre exerce a autoridade porque se sente desprotegida.
Uma cota de responsabilidade da morte desta pessoa, pertence, obviamente, a quem soltou de ânimo leve alguma desta gente cujo único papel na sociedade é atentar contra os bens e vidas dos demais.