É sabido que as manifestações anti-racismo estão na moda. Têm um leitmotiv válido e importante, pois claro, porque o racismo é de todo injustificável, como a intolerância, discriminação, a violência, a criminalidade, etc, etc. Mas, na onda, tantas vezes vêm ao de cima por agendas meramente partidárias e ideológicas que em nada ajudam, antes, muitas vezes, servem apenas para extremar posições.
Em todo o caso, sempre que se ouvem no palco mediático alguns responsáveis desses movimentos, como o grotesco Mamadou Ba, uma espécie de raposa em galinheiro, com ares de galo protector, ou como ainda ontem, na TV, o José Falcão, fundador do movimento SOS Racismo, em tudo quanto possam dizer de verdade, certo é que uma palavra que reiteradamente repetem é "direitos". Direito a isto, direito àquilo, direito àqueloutro, para tudo e todos. E podemos facilmente concordar com a necessidade de garantia de todos esses direitos tão dados como adquiridos num estado democrático, mas o que nunca ouvimos dessas figuras que botam faladura inflamada sobre o racismo, é aquela palavrinha "dever". Se quisermos, dever e responsabilidade. Ou seja, para que as coisas se equilibrem, convém que para cada direito, se contraponha um dever, para cada regalia, uma responsabilidade.
Assim, para além do combate que devemos fazer a todas as manifestações concretas de racismo, relevando algum folclore e oportunismo de agendas, convém que para cada direito, se exija um dever. Desde, logo, à cabeça, para quem de outras paragens, raízes e culturas venha para o nosso país, como destino de trabalho e vida, cumpra uma coisinha chamada respeito por quem cá está, pela nossa cultura, usos e costumes. Porque chegar cá e pretender impor as suas, limitando as nossas, desrespeitando os nossos símbolos e valores, aí sim, temos que ser racistas, não no sentido de raça étnica nas no sentido de que não devemos gostar de raças de víboras oportunistas e que vivem à custa do parasitismo e do estado social, sejam elas brancas, pretas, amarelas ou vermelhas.
Já agora, José Falcão, esse "activista" dos direitos, é o mesmo que perante cartazes exibidos em manifestações, do tipo "...polícia bom é um polícia morto", considerou apenas que se tratava de "liberdade de expressão" e que tal não justificava prática de crime. Ora fica tudo dito quanto à postura deste tipo de activistas.
Num exercício ao contrário, que diria José Falcão se nos cartazes estivesse estampada a mensagem "...preto bom é preto morto!"? Continuaria a ser "liberdade de expressão"?
A Lei, quanto à instigação pública a um crime, diz:
1 - Quem, em reunião pública, através de meio de comunicação social, por divulgação de escrito ou outro meio de reprodução técnica, provocar ou incitar à prática de um crime determinado é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.
Ora para o Sr. Falcão e dirigentes que vão vivendo da coisa, a lei deve estar escrita em chinelês e quando traduzida para falconês quer dizer "liberdade de expressão".
Assim, com estes "parasitas", que "combatendo" o racismo, precisam dele como forma de viver, não vamos lá!