O presidente da nossa república, aviou mais um estado de emergência (pela quantidade e banalização já lhes perdi a conta).
Na sua declaração ao país, a abrir os telejornais, entre mais do mesmo e num discurso para o qual já não há pachorra, disse que este é o "começo da ponta final do período mais difícil da vida coletiva desde a Gripe Espanhola, com mais mortes do que a Grande Guerra ou as lutas africanas de há sessenta anos".
Cada um pensará o que muito bem quiser, mas esta comparação das mortes por ou com Covid, com as mortes na grande guerra e nas guerras em África, é no mínimo ofensiva. Ofensiva para todos quantos deram a vida de forma gratuita em guerras que não eram as suas, enviados como carne para canhão. Não havia necessidade desta comparação inusitada, desproporcional e idiota. Para se chamar a atenção da gravidade da pandemia não havia necessidade de banalizar, comparando o incomparável.
Mas é o que temos, e a maioria de quantos votaram (menos de metade dos portugueses) achou que com ele estamos bem representados.
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