Decorreu na passada Sexta-feira, 10 de Julho, a apresentação das listas do PSD concorrentes ás Eleições Autárquicas de 2021 no concelho de Santa Maria da Feira.
A nível da Câmara Municipal, sem supressa, a recandidatura do Dr. Emídio de Sousa. Era esperada e de resto é o melhor candidato, não só pela experiência acumulada, qualidade do trabalho realizado e porque a concorrência, sem desmerecer, sempre a começar do zero, terá óbvias dificuldades.
Quanto às freguesias, no que toca à União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, será Manuel de Oliveira Leite, actual Tesoureiro, a substituir José Henriques dos Santos, que sai de cena. Também uma candidatura que era já esperada e por demais previsível desde há quatro anos.
Quanto a Guisande, o representante será Joaquim Santos, que já foi presidente de Junta de Freguesia (2005/2009) e actual presidente da Direcção do Centro Social.
Como seria mais que justo, e no contexto do qual já por aqui opinei, houve suficiente bom senso e será candidato a Tesoureiro.
Do que conheço de Joaquim Santos, independentemente da popularidade que possa ou não ter, do estilo que se pode ou não apreciar, é competente para o cargo e função a que se candidata e pessoa dedicada e esforçada, de resto bem patente na sua função ligada ao Centro Social, num contexto muito difícil. Pessoalmente, mesmo sem conhecer os representantes pelas demais listas concorrentes, acredito que Guisande será bem representada com o Joaquim Santos.
Quanto ao resto, a avaliar por algumas figuras ausentes ou presentes, é sinal de que cada vez mais é difícil congregar pessoas e competências para a intervenção e acção política, sobretudo autárquica. O Estado não tem feito nada por isso, antes pelo contrário, como a borrada da reforma administrativa que conduziu às uniões de freguesias, incaracterísticas, ineficazes e pouco ou nada representativas. Assim a mediocridade acaba por ter espaço para se implantar.
No início do terceiro mandato, por isso já com resultados tangíveis a uma análise, percebe-se que, pelo menos a nossa União de Freguesias tem sido um fracasso a toda a prova e não há absolutamente um único exemplo que possa ser apontado como algo positivo e demonstrativo dos objectivos propalados da reforma.
Pegando no lema da recandidatura do Dr. Emídio de Sousa, no caso das uniões de freguesias, de modo particular da nossa, seguramente nestes oito anos, foram vários os passos dados, não para a frente mas para trás.
Um fracasso total, sobretudo no aspecto de proximidade e serviço às pessoas para além dos prejuízos identitários e afastamento de quem por amor à terra poderia dar mais e servir melhor. Assim, como está, parece uma missão para o Tom Cruise. Impossível.