A ter em conta as movimentações (vi na Rua do Cruzeiro), parece que se iniciaram as limpezas das ruas em Guisande. É certo que estamos praticamente a dois meses das eleições e a limpeza já deveria ter tido lugar bem antes. Nalguns locais a vegetação está com uma altura que impede mesmo a circulação nos passeios (por exemplo junto à presa de Lamoso em Casaldaça.
É sabido que esta situação das limpezas não é fácil, tendo em conta a dimensão do território da União das Freguesias bem como a escassez de funcionários, mas salta à vista que pelo meio há alguma falta de critério e de sentido de gestão e o modelo adoptado já deu mostras que não resulta. Parece-me que em várias situações resultaria melhor efectuar as limpezas com mais frequência e com a vegetação menos crescida e certamente perder-se-ía menos tempo por ronda e reduziria os volumes de resíduos a transportar e a depositar.
Por outro lado, o modelo ideal seria que cada freguesia tivesse funcionários a ela alocados; certamente que em proporção, mas de tal resultaria que em cada dia estivesse sempre alguma rua a ser limpa e com a gestão a ser feita mediante as necessidades, ou de crescimento ou de impacto.
Não sendo assim, verifica-se que as rondas de limpeza, pelo menos em Guisande, são muito intervaladas e a vegetação nesse período cresce ao máximo, aumentando e amadurecendo as sementes e com isso uma maior disseminação e probabilidade de crescimento e propagação das plantas.
Mas, como diz o povo, manda quem pode.
Não sendo fácil, poder-se-ia pelo menos tentar adoptar novos modelos e novas formas, mas, também como diz o povo, o que nasce torto dificilmente endireita e parece que o que vai dando é tocar a mesma tecla.