Agora que a malta com camuflados estava a dar um ar de competência e seriedade, mesmo que na guerra da logística e coordenação de vacinação, lá aparecem estes rambos associados a tráfico de ouro, diamantes, droga, etc. aproveitando-se da cobertura decorrente da missão da ONU na República Centro-Africana.
Sendo certo que uma dúzia de andorinhões não fazem a Primavera, naturalmente que é uma vergonha e uma nódoa para as Forças Armadas. E pelos vistos, com a coisa já reportada em 2019, a malta que manda nestas coisas não sabia de nada sobre as investigações que estavam a decorrer. O ministro da Defesa não sabia, o seu morotista não sabia, a mulher a dias não sabia, o primeiro ministro não sabia, porque não foi informado e pelo que não informou o chefe das ditas Forças Armadas, o presidente Marcelo, que, é claro, também não sabia o que a sua malta andava por lá a fazer.
Um pouco à laia do que sucedeu com o assalto aos galinheiros de Tancos, os principais responsáveis políticos nunca sabem de nada, pelo menos a tempos e horas e ficam sempre a saber pela comunicação social. Um pouco como os maridos traídos, vulgo cornos, sendo os últimos a saber.
No final de tudo, sai toda a gente desresponsabilizada porque as coisas são assim mesmo neste teatro de operações. Uma miríade de bananas num país delas.
Tá-se bem, mano!