Pode ter sido do dia, mas hoje a coisa não me parece que tenha corrido bem. Mais de duas horas e meia para o processo de vacina. Fila enorme e que no período das 13:00 às 14:00 horas não avançou um único metro, gerando-se descontentamento e impaciência dos muitos que esperavm an fila o frio. Mais valia encerrrar assumidamente para almoço.
Alguns mais exaltados a pedir justificações ao pessoal auxiliar, com estes a desculparem-se que a coisa "empancou nos enfermeiros". Já nos enfermeiros, com apenas algumas cabines a funcionar, os mesmos face às queixas desculpavam-se que os recursos humanos eram poucos face ao afluxo, mesmo que este já fosse previsto com a abertura do agendamento.
Também alguma desorganização, ou pelo menos com falta de controlo, com muitas pessoas a atravessarem e a cruzarem a fila para irem ao balcão de atendimento pedir explicações e esclarecimentos, entrando e saíndo pela mesma porta. Distanciamento, zero.
O sistema de Porta Aberta também não ajuda, mostrando que afinal de contas o prévio agendamento e o horário marcados de nada valem. Mesmo que apenas acessível a maiores de 60, o Porta Aberta não se devia sobrepor ao prévio agendamento porque prejudica sobremaneira quem tem que faltar ao trabalho ou se organiza em função do horário marcado.
Em todo o caso, às 13:15 horas foi afixado na porta de entrada um aviso a informar que o Porta Aberta deixaria de funcionar a partir das 13:30 horas, devido ao excesso de afluência.
Uma vez mais, tal como havia acontecido em Lisboa e noutros centros de vacinação, fica provado que o regime Casa Aberta é potencidador de afluxos imprevistos e que complicam a vida a toda a gente.
Claro que quando abandonei as instalações já depois das 15:30 horas, a fila no exterior já deveria estar nos 100 metros. No interior uma outra serpenteava numa volta demorada.
Mas manda quem pode e o povo, manso cordeiro, acata.