No verde pousio dos campo
Emergem estrelas cintilantes,
Florzinhas brancas na verdura;
Nesse carrocel de encanto
As aves tornam-se amantes
Numa Primavera de frescura.
Mil flores enlaçadas, singelas
Numa paleta de cores sadias
Que o artista semeou no acaso;
Manhãs frescas, doces e belas,
Na serenidade de todos os dias,
Da liberdade fora do vaso.
A Primavera chama-se liberdade,
A das coisas, da natureza
e outras mais que nos consomem.
Afinal, é uma só a verdade,
Que se cumpre plena de certeza,
Quando se une a terra ao homem.
A.Almeida