Ali, na capelinha sobranceira
Ao regato que embaixo passa,
Está Jesus, o Senhor do Bonfim;
Porque numa prece derradeira,
Em alcançando tamanha graça
Alguém lá a fez, simples assim.
Quando a fé ao divino se abraça
O Homem toma-se de tal coragem,
Mas poucos sabem porque o foi;
Dizem que por atendida a graça
De um bom fim em penosa viagem,
Ou por resgatado à morte um boi.
A. Almeida