Nos antigamentes a criançada corria para a escola, corria para os campos, corria para os matos, mas corria porque fazia parte do dia-a-dia de quem fazia pela vida a ajudar os pais e os manos mais novos.
Corriam as crianças, e muito, nos recreios e em brincadeiras nos largos dos lugares, atrás de uma bola, de um cão, de um pau ou delas próprias. Jogos como o futebol, as escondidas, a cabra-cega, o caçador, o pica-pau, a macaca, etc, ajudavam a isso.
Mas vieram os tempos modernos e hoje ver uma criança correr, com sapatilhas da Nike e outras que tais, com roupinhas de marca, numas quaisquer provas, é obra e merece reportagem e fotos para o álbum de família e estampar nas redes sociais.
Nada a obstar, pois que o exercício físico é elementar ao corpo e à alma, mas a modernidade e a semântica das palavras tem destas coisas e todos os dias há anúncios de que a pólvora acabou de ser inventada.
Uma criança a correr? Ufa! Olha que coisa mais fixe, mesmo incrível!