Eis-me aqui, sereno, nos sessenta,
Se é que nisso haja importância;
Não mais que onda que arrebenta
Na dura costa da irrelevância.
Deixe-se, pois, que o mar do tempo
Se debata até que a falésia caia;
Virá depois, manso, em contratempo,
A espumar-se, sereno, na praia.