Parecendo que não, tenho estado afastado da rede social Facebook há quase três meses. Apenas alguns breves segundos para uma ou outra partilha que considerei com motivo para a interrupção da pausa, de resto, népias, zero!
Por conseguinte não tenho publicado, nem sequer lido o que os "amigos" e os outros publicam, partilham e comentam. Tenho estado mesmo a leste.
A verdade é que, como alguém que nunca se viciou na coisa, não custa fazer a pausa, seja de dias, semanas ou meses. De resto, a maioria das coisas ali publicadas são banalidades que se dispensam. Na larga maioria, egocentricidades, vaidades, partilha e replicação em cadeia de coisas de terceiros. A originalidade, aquilo que é nosso e vem de nós, que nos diferencia , é coisa pouco abundante.
Assim, mesmo que periodicamente, sabe bem passar ao lado dessas banalidades, de gente que fala muito quando devia estar calada e que se cala quando devia falar, dos vaidosos, dos mestres das poses, das simpatias, dos likes dos mesmos aos mesmos, dos tomilhos, dos alecrins, dos loureiros, dos exageros e fundamentalismos da malta da bola, do chover no molhado, da cegueira da malta da política, dos diários dos extraordinários, dos "olha p´ra mim!" e das proezas dos novos inventores da roda e da pólvora. E agora com o ChatGPT, não devem faltar por ali novas novidades como se de repente, num click, o mais bronco seja o maior poeta e o analfabeto uma promessa das artes e da escrita a debitar pensamentos e reflexões. Fantástico! Nada como um mundo inclusivo!
Sabe bem, muito bem, como quem sorve a brisa fresca e iodada numa praia deserta pela manhã! Como costuma dizer o meu amigo A.P., as "coisas são como são" e "nem sempre nem nunca". Nunca digas "desta água não beberei" porque podes vir a ter sede, mas considera não a beber se ao lado tiveres uma fresca cerveja. Se com tremoços, melhor!