Aqui em Guisande, a Rua de Trás-os-Lagos, no troço da Rua da Zona Desportiva até à Rua Nossa Senhora de Fátima tem estado em obras de instalação de redes de saneamento e abastecimento de água, coisa que dura há semanas e durará.
Estas obras já deveriam ter sido realizadas aquando da instalação das respectivas redes públicas, aqui há uns anos, mas como a Indáqua só realiza obras onde vê interesse económico, deixando para trás ruas com poucas habitações mesmo que necessitadas dessas redes, a referida rua ficou sem tais infraestruturas. Agora, porque parece que há necessidade de pavimentar a rua bem como a Rua da Zona Industrial (em estado reles), e como entretanto foram construídas algumas habitações, a coisa parece que foi considerada, faltando saber se à conta da Câmara se da Indáqua. Em última análise, não será nem de uma nem de outra entidades, mas dos contribuintes, porque nestas coisas ninguém faz nada de graça.
Seja como for, eu não sei se a forma de trabalhar e as normas técnicas recomendadas para a instalação de redes de águas e esgotos são as ali adoptadas, mas acho estranho que se tenha aberto a vala, colocado o ramal do saneamento, tapada e compactada a vala e posteriormente, uns dias depois, a mesma vala volta a ser reaberta, colocado o ramal da água e novamente tapada a vala. Será mesmo assim? A mesma vala precisa de ser aberta e tapada duas vezes? Ou será como aquela história de dois dedicados funcionários públicos a quem alguém estranhou que um abrisse uma cova e o outro a tapasse, assim sem mais nem menos. Interrogados sobre essa estranha forma de trabalhar, perguntaram-lhes porque assim precediam, ao que responderam que normalmente seriam três funcionários, em que um abria a cova, o segundo colocava lá uma árvore e o terceiro tapava a cova cobrindo assim as raízes da planta, mas como o funcionário que colocava as árvores na cova faltou nesse dia ao serviço eles estavam apenas a fazer o seu trabalho. Nem mais nem menos!
Que há coisas estranhas e difícies de compreender pelo senso comum, há!