Alguma imprensa, no caso o jornal online "O Minho", noticiou que a PSP deteve em Lamaçães - Braga, no Domingo passado, dois jovens marroquinos depois de uma situação de queixas dos clientes de um supermercado local, em que estes eram pressionados para dar-lhes dinheiro, ao acederem ao parque de estacionamento. Já na véspera, no sábado, um vigilante do supermercado advertiu o grupo de três marroquinos que não poderia ter esse comportamento, mas acabaria por ser ameaçado, tendo-lhe alegadamente sido exibida uma arma branca, a fim de o intimidar.
A PSP apurou que os três marroquinos se encontravam hospedados no Hotel João Paulo II, no Sameiro, a expensas da Cáritas Arquidiocesana de Braga, recentemente, mas os dois detidos já estavam em Portugal, ambos ilegalmente, desde o ano de 2021.
Um dos detidos, por permanência ilegal em Portugal,terá sido conduzido para as instalações da Delegação Regional do Norte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), na cidade no Porto, com o fim de ser extraditado. Mas será que vai mesmo?
O outro marroquino, de 23 anos, continuará para já em Portugal, por aguardar a resposta ao pedido de legalização, estando a trabalhar numa unidade fabril, situada em Ruães, na freguesia de Mire de Tibães, nos arredores a oeste do concelho de Braga. Mesmo assim, apesar de supostamente trabalhar, acha que intimidar as pessoas a pagarem em parques de estacionamento, é um extra a ter em conta.
Ainda um terceiro suspeito, de 42 anos, não chegou a ser detido, uma vez que também espera decisão do pedido para se legalizar, na sede nacional do SEF, em Barcarena, tendo um passaporte, só que nunca foi carimbado. Ele há coias!
Em resumo, gente ilegal há vários anos e a viver à custa de entidades nacionais, mesmo assim têm estes comportamentos de "reconhecimento e agradecimento" para com as comunidades que os acolhem.
De resto, esta situação relacionada à sua actividade em parques de estacionamento acontece um pouco por todo o lado e mesmo por cá, no Continente na freguesia de Canedo, anda por lá há meses, ou mesmo anos, alguém com ares de marroquino com o mesmo esquema, aparentemente, pelo tempo que dura a coisa, sem preocupações por parte da dona do parque e das autoridades de segurança.
É o que é, e depois andamos todos a criticar os exageros do Chega e do Ventura por aproveitarem este tipo de situações.
É que, ao contrário do que nos querem fazer pensar os "politicamente correctos", isto não são apenas casos isolados. São casos concretos de abuso de uma situação ilegal e de alguma insegurança que no geral é ignorada pelas entidades e autoridades.
É este laxismo e esta indiferença das autoridades que arreliam, porque mais graves que as situações em si, sejam, ou não, consideradas como casos isolados ou recorrentes.