Continua a paródia à volta da TAP. Na sequência da audição parlamentar no dia de ontem da CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, esta não poupou críticas ao Governo PS, acusando-o de ter levado avante um "despedimento ilegal" e de a transformar em "bode expiatório".
Todas estas coisas, mais o que se vai sabendo, como uma certa reuniãozinha "secreta", realizada antes da audição parlamentar de Janeiro, entre a CEO da TAP e alguma malta do Governo, certamente para "limar" arestas e "condicionar" a francesa. Faz-me lembrar aqueles jantares da malta das direcções dos clubes distritais com os árbitros na véspera de jogos decisivos.
Para além de tudo, toda esta água suja vai desembocar à piscina dos milhões. É disso que se trata sempre que se fala da TAP, de milhões e milhões. Neste caso, a francesa não quer abrir mão do que diz ter direito, como um prémio de 3 milhões de euros pelo bom desempenho. Também eu queria, com a diferença que ela acabará por receber mesmo, com mais ou menos processos judiciais, mais ou menos de "lavar de roupa suja". E parece-me bem, pois se uma certa senhora só porque foi arrumada de uma cadeira para outra, recebeu meio milhão...
Ó malta boa, isto já não vai lá com bom senso e senso comum porque há muito, precisamente desde que o Governo PS reverteu a privatização, que agora quer voltar a fazer, anda o país ali a enterrar milhares de milhões dos contribuintes sem qualquer decoro e em nome de não sei de quê de interesse estratégico nacional.
Como contribuinte que nunca pôs o cú num avião da TAP, e se quando o tiver que fazer terá que pagar, custa-me perceber que isto aconteça com o maior dos desplantes, mas as democracias são assim e o Putin já anda por demais ocupado a delinear a forma como vai rebentar com isto tudo. Bem vistas as coisas, porventura está na hora de um novo cataclismo bíblico que volte a fazer um "reset" nesta coisa dita humanidade..