O libertarismo, ou libertarianismo, é uma filosofia política que defende a liberdade individual, a propriedade privada e a não intervenção do Estado na vida dos cidadãos. Segundo os libertários, o papel do governo deve ser limitado à proteção dos direitos individuais, como a vida, a liberdade e a propriedade. Eles acreditam que as pessoas devem ter o direito de fazer o que quiserem com suas vidas e propriedades, desde que não prejudiquem os direitos de outras pessoas. Os libertários também são conhecidos por defenderem políticas econômicas de livre mercado e redução da intervenção estatal na economia.
Sendo um filosofia política com origem na Europa, e originalmente associada à esquerda anarquista, ela evolui nos dois sentidos clássicos ideológicos de esquerda direita ou capitalismo e socialismo e tem tido campo fértil e destaque sobretudo nos Estados Unidos, comum vasto leque de figuras públicas, por exemplo Clint Eastwood, Elon Musk e Gary Johnson, a manifestarem-se adeptas dessa que poderá ser uma orientação de governação.
Porém, umas das questões mais sensíveis e que têm gerado discussões é a questão universal da Saúde. No sistema libertário, a saúde é tratada como uma questão que deve ser deixada a cargo do mercado e dos indivíduos, sem a intervenção do Estado. Isso significa que o governo não deveria ter um papel direto na prestação de serviços de saúde ou no financiamento da saúde pública.
Os defensores do libertarianismo acreditam que a saúde deve ser tratada como uma qualquer outra nunace no mercado, sujeita à oferta e procura, competição e livre escolha. Eles argumentam que a intervenção governamental na saúde aumenta os custos e diminui a qualidade, e que a livre concorrência e a escolha do consumidor são mais eficazes para garantir serviços de saúde de alta qualidade a preços acessíveis.
No entanto, os críticos do libertarianismo argumentam que deixar a saúde exclusivamente nas mãos do mercado pode resultar em uma falta de acesso a cuidados de saúde para pessoas que não podem pagar por eles. Além disso, há preocupações de que a saúde seja vista como uma mercadoria, em vez de um direito humano fundamental, o que pode levar a desigualdades e injustiças no acesso à saúde.
Neste sistema libertário, a garantia da saúde para pessoas com recursos econômicos reduzidos seria baseada em caridade e assistência voluntária, em vez de uma obrigação do governo. Defensores do libertarianismo argumentam que a caridade é mais eficaz do que os programas governamentais para ajudar as pessoas necessitadas, porque ela é mais diretamente voltada para as necessidades específicas das pessoas e é realizada com mais eficiência e eficácia.
No entanto, os críticos do libertarianismo argumentam que a dependência da caridade para a garantia da saúde é inadequada, porque é incerta e inconsistente, dependendo da boa vontade das pessoas e da capacidade de doar. Eles acreditam que, sem um sistema de saúde pública financiado pelo governo, muitas pessoas com recursos econômicos reduzidos podem não ter acesso adequado a cuidados de saúde, o que pode levar a consequências negativas para a saúde individual e pública.
Em resumo, a questão da garantia da saúde para pessoas com reduzidos recursos econômicos é um ponto de controvérsia no sistema libertário, com defensores argumentando que a caridade é a solução mais eficaz, enquanto críticos argumentam que isso não é adequado para garantir a saúde de todos.
Em resumo, o que não faltam por aí é diferentes visões, filosóficas ou políticas, ou mesmo ambas misturadas com religião, que são chinela para todo o pé, e sempre haverá gente disposta a defender certas causas por mais fora do comum que pareçam. No caso dos Estados Unidos a coisa geralmente tem mais destaque e por isso existem uma carrada de coisas similares, desde as mais convencionais às mais estapafúrdias, algumas a roçar a seitas e a clubes secretos que em vários momentos da história deram para o torto como foi o caso da seita Branch Davidian e o cerco ao seu complexo em Waco, Texas, em 1993, que redundou na morte de quase 90 pessoas, incluindo elementos das forças policiais e 76 membros dos Branch Davidians, incluindo mulheres e crianças e o líder da seita, David Koresh.