A Editora Chiado Books está a organizar o I Volume da Antologia de Literatura Portuguesa Contemporânea “Saudade”.
No convite aos autores, justifica que "a saudade é um sentimento profundo e único, enraizado na cultura e na alma dos povos de língua portuguesa. É uma emoção que nos conecta com as nossas memórias, com pessoas queridas e com lugares distantes. Nesta antologia, queremos explorar e celebrar a saudade através da escrita.".
Na participação é informado que aos autores selecionados para a obra não será exigida nem oferecida nenhuma contrapartida pela participação. Além disso, não serão disponibilizados exemplares gratuitos da antologia.
Por outro lado, para garantir a uniformidade da antologia os poemas devem ter o limite máximo de 30 versos e as prosas devem ter o limite máximo de 250 palavras. Cada autor deverá enviar somente um poema ou prosa.
Face a este convite, encolhi os ombros e pensei para mim próprio: - Porque não? Não há nada a perder nem exigidas contrapartidas, como por vezes se faz ardilosamente como forma de publicar e vender, por isso abri a torneira da inspiração para ver se algumas gotas brotavam e em 15 minutos tinha um simples poema escrito. Poderia ir trabalhando nele ou noutras versões até à data limite para a submissão até ao dia 15 de Junho, mas foi quase de rajada e pouco depois já o remetia à editora.
Certamente que a antologia reunirá largas dezenas ou centenas de poemas e textos, mas será certo que nem todos os participantes verão a sua parte seleccionada e publicada. Por isso foi com surpresa e natural contentamento que horas depois tenha sido informado que o meu poema foi analisado e seleccionado e fará parte da referida antologia, pelo que devo ficar a aguardar a informação quando se der o lançamento da obra. É esperar para ver!
Quanto ao meu poema, mesmo que não tenha sido colocada essa condição, por uma questão de princípio aqui o partilharei apenas e só após a publicação.