Quando um evento de entretenimento se transforma num parque de diversões a cobrar bilhete e impede o cidadão comum de usufruir do direito constitucional à liberdade de circulação de um amplo espaço público, que é de todos, e tanto mais em zona nobre de uma vila ou cidade, não por duas ou três noites mas por duas semanas, algo está mal ou pelo menos e seguramente desproporcional. Mas há quem se entusiasme e regozije por isso e até ajude à festa.
Não surpreende, pois, que, sendo assim numa suposta democracia, seja demasiado fácil implementar as ditaduras. A História está repleta desses guias ou manuais de como o bem fazer.
Falta-nos sentido crítico, porque em nome do políticamente correcto e porque parece bem às hordas, vamos andando, já amestrados, a toque de caixa, e tudo nos parece normal mesmo se privados de valores essenciais em nome do não sei de quê e das quantas.
Tum, tum, ta, ta, tum, tum, tum, ta, ta, tum! - Acerta o passo, ó 21!