Caminho sozinho na plena imensidão,
Em silêncio íntimo, sem ruído de vozes,
Todo dormente numa indiferença passiva;
Afinal, no fim de contas conta a emoção
Como brisa soprada p´los ventos velozes
A enfunar as velas de um barco à deriva.
Tod´o homem sozinho nunca estará só
Se tiver de companhia a alma e emoção,
Mesmo que triturado como grão sob a mó
No destino sagrado de se dar e ser pão.