Mas tem a aldeia outros pitorescos pontos, incluindo, a quem quiser descer ao fundo por onde passa a ribeira de Agualva, dar uma olhadela nostálgica no que resta das ruínas das aldeias de Porqueiras e Berlengas.
No ponto mais alto do lugar, a pequena escola primária, como memorial a outros tempos em que as crianças eram presença habitual nestas aldeias interiores. Hoje em dia, tanto por ali como em todas as aldeias do nosso interior, as crianças são raras, a contrastar com uma população já envelhecida. Deste modo, sem renovação de gerações, é quase inevitável a desertificação e o abandono de tantas e tantas aldeias. Passarão por lá, depois, caminhantes curiosos a testemunhar as ruínas e a incúria de quem nas últimas décadas nos governou e da falta de políticas que promovessem a valorização destes testemunhos da indómita natureza humana a moldar a terra e a retirar dela a sua subsistência. Talvez seja tudo isto ou apenas uma inevitabilidade do tempo. talvez.
Ficam alguns de muitos olhares.´