Num mundo de tempo
Em que nada se dá,
Porque tudo vendido,
Pela conta devida,
Sigo em passo lento
Mas certo, com afã,
Cada passo vencido,
No degrau da subida.
Mas já pouco importa
Se para lá se chegar
É a subir ou a descer:
Chegados a tal porta
Pouco há a esperar,
Não mais que morrer.