Convenhamos que o Facebook vulgarizou o conceito de amigo. Parece que à data tenho 500, meio milhar. Deve haver engano porque pensando bem, assim com umas contas por alto, em tal conta serão pouco mais que os dedos de uma mão, e desses alguns nem estão na lista deste meio milhar. Mas tenho uma boa parte como gente que conheço, considero e estimo. O resto, até acredito que são todos boas pessoas e que todos me querem bem, ou pelo menos não me desejam mal, sendo que nesta coisa de desejar, desejo sempre em dobro daquilo que me desejam. Mas também sei que nestes 500 andam por ali alguns com umas pedritas nas mãos atrás das costas e com uns alfinetes bem afiadinhos. Melhor é fingir que não sei.
Vale o que vale e o que não faltam por aí é trocadilhos e frases sobre amigos, mas aparte alguma ironia, dos bons todos queremos ter e precisamos, tanto nos bons como sobretudo nos maus momentos. A todos estimo.
Em todo o caso, a avaliar por certas figuras que os coleccionam, 500 amigos é mesmo um número baixo, e qualquer Manel Pancrácio e Zé da Esquina tem bem mais que isso, dos quais alguns que conhecem.
Mas convenhamos que 500 é um número redondinho e quase apetece não ter mais "amigos" para não estragar a conta. Caso para se dizer que me bastam"poucos mas bons". É verdade que não tenho mais porque sou envergonhado a convidar, mesmo com o Facebook todos os dias a recomendar-me paletes de gente conhecida ou nem por isso, mas deste meio milhar quase ninguém convidei e, pelo contrário, quase todos tiveram a amabilidade e fizeram-me o favor de se convidarem. Bem hajam por isso e obrigado por fazerem parte dos 500!