Lá para os lados do monte,
Que cansaço e suor espera,
Há uma singela fresca fonte
Que mata a sede, retempera.
Tem sobre ela um carvalho
Que do quente sol perserva;
De manhã há neblina, orvalho
E brilha dele a fresca erva.
Bebe dela o homem, a mulher,
E do mato toda a bicharada;
Mata a sede a quem a tiver,
Renova o alento à caminhada.
Bendita fonte, toda singela,
No monte de duras fráguas;
Toda generosa a quem dela,
Se abeira às frescas águas.