Por quem o sino chora
Naquela torre esguia,
De pedra áspera, fria,
Num lamento sentido?
Morreu, foi-se embora,
Alguém que além vivia,
Deixando a melancolia
Em seu lugar perdido.
Não sofre! Em paz agora
Estará, no céu, sim, creio,
Num doce, materno seio,
Como paga, recompensa;
Quem fica, perde, chora,
Vazio, mas de dor cheio,
Num sofrimento alheio
Do fim de vida intensa.