7 de junho de 2024

Postal do Dia - O azulejo


Creio que nisto todos estaremos de acordo: Quando fazemos algo, de forma despretenciosa, a favor da nossa freguesia e comunidade, sem qualquer proveito que não o do simples prazer e gosto, é sempre bom ter do lado de quem recebe, algum eco dessa dedicação e que funciona assim como reconhecimento e incentivo.

Ora no contexto desta página que exige muita dedicação, mesmo algum custo monetário e muito tempo dispendido, frequentemente recebo esse reconheceimento, sobretudo de malta que está na condição de emigrante, em França e Suiça, e que quando regressam, sempre que me encontram, disso dão conta, de que seguem atentamente as novidades da freguesia por esta página.

Mesmo por aqui, sei que há visitantes frequentes e diários e que sempre que notam uma pausa nas publicações procuram saber pessoalmente o que é que se passa, pois habituados que estão não dispensam as "novidades" ou novos apontamentos sobre as coisas da nossa freguesia, do seu presente e do passado.

Assim foi, e um dia destes parou à porta da casa um desses visitantes frequentes, a dar conta de que já não publicava nada desde o dia 23 de Maio. 

Fiquei, pois, reconhecido por esse interesse e amizade e por ele e por todos os outros que diariamente ajudam a que esta minha/nossa página tenha médias de 500 a 1000 visitas diárias, uma boa parte da comunidade emigrante.

Obrigado a todos quantos valorizam este trabalho e o incentivam desta forma tão próxima, mesmo que nem sempre de forma assim reconhecida de modo tão pessoal e directo. Obrigado ao L.A.

E agora perguntarão pelo nexo da escrita com a fotografia e o título do artigo? 

Pois bem, considerando a quantidade de visitantes desta página, como analogia, cada um será um dos muitos azulejos que desde 1969 revestem a fachada principal da nossa bonita capela do Viso, dedicada à Senhora da Boa Fortuna e Santo António. Apesar de muitos, todos ali organizadinhos, a apanharem com o sol da tarde, há ali um azulejo em falta, e ele pode corresponder a um visitante da página que teve a amabalidade de me contactar pessoalmente para saber se havia algum problema comigo a ponto de nada publicar há quase três semanas. No fundo, muitas vezes basta um no todo para se fazer notar a diferença. É preciso é olhar com olhos de ver e perceber, como em tudo na vida, que o muito é feito de pouco.