Na actualidade e desde há vários anos, nomeadamente desde a edificação da Capela Mortuária, que todo o conjunto de edifícios e equipamentos à volta da igreja matriz de Guisande tem instalações sanitárias decentes. Apesar disso, os actos de vandalismo são recorrentes, como ainda recentemente, e tal situação dificulta a gestão do espaço pela Junta de Freguesia e a coloca num dilema de o encerrar durante a noite ou o manter aberto. Mas face à impossibilidade de ter um polícia 24 horas em cada canto, há que aguentar a selvajaria dos modernos tempos e da ineficácia das autoridades em vigiar, investigar e levar a julgamento os javardos que se prestam a esses serviços.
Mas dizia, há instalações sanitárias a servir os espaços da paróquia, mas nem sempre foi assim. De facto, antes das actuais, no passado existiram outras, mesmo que fraquinhas e, antes dessas, outras ainda mais básicas.
O recorte de jornal de uma notícia publicada no jornal "Correio da Feira" de 2 de Setembro de 1967, expressava a falta de instalações sanitárias pois as que existiam anteriormente, mesmo que fraquinhas, tinham sido demolidas com as obras de construção do Salão Paroquial, uns dois anos antes, por 1965.
Por comparação, o correspondente salientava que essa situação era uma necessidade já que em quase todas as outras freguesias do concelho já existiam essas instalações sanitárias.
Por último, a notícia também dava a conhecer que o capitão Manuel Ferreira Linhares, em serviço no exército em Angola, estava de férias em casa de seus pais em Casaldaça.
É certo que os jornais, mesmo os regionais, já não fazem notícias de casamentos, baptizados, aniversários e estadias de férias, dos senhores e senhoras abastados, mas o que não faltam são as revistas cor-de-rosa a dar estampa colorida e brilhante às figurinhas e figurões da nossa sociedade e isto porque o interesse pelas vidinhas dos outros é coisa que nunca há-de acabar.