18 de setembro de 2023

Notas genealógicas - Porquê?



A propósito das notas de genealogia que tenho por aqui publicado sobre algumas famílias em Guisande e suas interligações, incluindo dos vários ramos da minha família paterna e materna, alguém me perguntou o porquê e qual o interesse. 

Pois bem, antes de tudo, um mero interesse documental e para memória futura, espero. Também procurar perceber as ramificações das famílias e como elas, ao fim e ao cabo, são a teia com que se tece a nossa comunidade. Finalmente, e não menos importante, interessa-me conhecer as pessoas da minha família mas também da minha comunidade. Um pessoa para se conhecer a si própria tem que conhecer as suas origens.

Bem sei que na actualidade, a maior parte dos que andamos por cá, e sobretudo os mais novos, para além dos pais, conhecem ou conheceram os seus avôs, paternos e maternos, mas já dificilmente os seus bisavôs. Pessolamente dos meus bisavôs, pais dos meus avôs, apenas conheci a bisavô materna Margarida, mãe do meu avô materno, Américo José da Fonseca. 

Por conseguinte, se a coisa já é assim difícil ao nível do conhecimento dos nossos avôs e ainda mais difícil quanto aos bisavôs, naturalmente que esse desconhecimento, mesmo que meramente documental se torna mais denso quanto mais se recua no tempo, porque os documentos onde é possível pesquisar e procurar dados nos diferentes arquivos, nos velhos registos e assentos de nascimentos, casamentos e óbitos, são escassos, de difícil acesso e com baixa qualidade de leitura porque em suportes deteriorados pelo tempo e incúria no seu manuseamento e conservação e ainda por caligrafias e ortografias quase sempre difíceis de decifrar.

Em resumo, as notas que tenho publicado e espero continuar por aqui a partilhar, não têm outras pretensões para além de serem  meros apontamentos e início de pontas de intrincados novelos que depois outros, ou familiares interessados, eventualmente poderão deslindar. Mas mesmo que procurando ir até ao nível dos nossos bisavôs, ou trisavôs, eventualmente tetravós, recuar pelo séc. XIX ou até a meados do séc. XVIII, parece-me que já não é mau e já dá pano para muitas mangas Mas claro que isso obriga a tempo e paciência, coisa que ainda não tenho, pelo que, para já, estes apontamentos que vou produzindo sem nenhuma ordem especial, são meramente curiosidades superficiais.

Nota de falecimento

 


Faleceu Conceição Gomes Henriques Tavares, natural da Igreja - Guisande, a residir de há muitos anos na África do Sul. Filha de Belmiro Gomes Henriques e Ermelinda da Conceição Fontes. Estava casada com Jorge Tavares, do lugar de Azevedo - S. Jorge. Era irmã de minha sogra, Maria Margarida da Conceição Henriques, da Isaura e do António.

Não temos ainda dados das cerimónias fúnebres, presumindo-se que ficará sepultada no país onde reside pois tem  lá toda a sua família descendente.

Os nossos profundos sentimentos à família. Que descanse em paz e que permaneça imortal no coração e na memória dos seus.

Actualização:


17 de setembro de 2023

Vontade


Vontade


Importa ao homem ter a vontade

E dela o despoletar do impulso

Gerador da ousadia, do esforço.

Desse frémito vigoroso se há-de

Com a ajuda da corda e pulso,

Subir, saír, do fundo do poço.


A vontade toda como contraponto

Ao inútil, fútil, esmorecimento

Como trovão a irromper nos céus;

Não é coisa vã, ou mero desconto,

Bem mais que isso: o puro alento,

Dos meus olhos a procurar os teus.


AA-17092023

Recordando - Capa do jornal "O Mês de Guisande" - Setembro de 1982

 

Festa ao Senhor do Bonfim














Quando há brio e dedicação as coisas acontecem.  Poderá o tempo não ajudar ao brilhantismo, mas o empenho e a dedicação esses resistem ao vento e à chuva. Parabéns a quem se tem dedicado e, pelo que vi, foram muitos, sobretudo do lugar do Reguengo!

Já agora, olhando para a muita gente que estava dentro do Centro Cívico nesta tarde e foi assim durante o almoço, é, de algum modo, a resposta cabal a alguns críticos ou cépticos desse equipamento, já que um Centro Cívico é isso mesmo, aberto à comunidade, a todos, novos e menos novos, a sócios com cotas pagas ou não sócios. 

É um equipamento aberto e disponível para os nossos momentos de partilha comunitária. Tem obviamente outros objectivos que, infelizmente por opções políticas de quem nos governa, não estão ainda concretizados, mas este e outros casos de utilização demonstram que mesmo assim é uma notória mais valia para a freguesia e comunidade. Não perceber nem acarinhar isto é pensar pequenino.

16 de setembro de 2023

Famílias Pedrosa das Neves e Santos da Gândara

Todos sabemos que as famílias são como as cerejas, pois relacionam-se e quando começamos a tentar deslindar o cacho acabamos por chegar à conclusão de que na realidade somos todos parentes uns dos outros, com maior ou menor grau, maior ou menor afastamento.

Um exemplo, de muitos:

O meu tio-avô Manuel José da Fonseca (irmão do meu avô materno, Américo José da Fonseca) casou com Ermelinda Pedrosa das Neves, de quem teve vários filhos dos quais conheço a Margarida, que ainda vive no lugar de Fornos, casada com o Sr. Justino, ainda a Lúcia, esta casada com o Sr. Óscar Melo, e residente no lugar da Mota, Canedo, o Joaquim, que creio que está viúvo e vive em Vila Nova de Cerveira, e ainda o Gil, que não vejo há muitos anos e que viverá por Lourosa.

Manuel José da Fonseca e Ermelinda Pedrosa das Neves


Esta Ermelinda Pedrosa das Neves era irmã de Américo Pedrosa das Neves, este casado com Ermelinda Ferreira da Conceição em Guisande, em 25 de Novembro de 1933. 

Este Américo Pedrosa das Neves  nasceu em 27 de Novembro de 1906 e faleceu em 19 de Maio de 1992. Era filho de António Oliveira Neves e de Margarida Pedrosa de Jesus. Era neto paterno de Manuel Joaquim de Oliveira e de Albina Rosa das Neves. Era neto materno de António Pereira Gomes e de Margarida Pedrosa. Teve como padrinhos de baptismo Rafael Pereira Gomes e Maria Pedrosa de Jesus 

A esposa deste Américo Pedrosa das Neves,  Ermelinda Ferreira da Conceição, nasceu em 21 de Agosto de 1910. Era filha de Manuel António da Mota e de Eusébia Henriques de Jesus. Era neta paterna de Eusébio António da Mota e de Emília Rosa de Jesus. Era neta materna de José Ferreira Coelho e de Maria Henriques de Jesus. O padrinho dela foi Manuel de Oliveira Pinto e Ermelinda Henriques de Jesus, esta na altura solteira e irmã da sua mãe. Faleceu esta Ermelinda aqui em Guisande em 25 de Fevereiro de 1981. 

Desse casal Américo Pedrosa das Neves e Ermelinda Ferreira da Conceição, nasceram a Maria da Ascenção Ferreira das Neves, falecida em 18 de Março de 2019, casada que foi com Custódio Alves dos Santos, em Cimo de Vila - Guisande e ainda outros irmãos, como o Joaquim, a Irene, esta nascida a 28 de Agosto de 1941 e que casou em S. João da Madeira em 25 de Agosto de 1963 com Alfredo Gomes da Silva, a Arminda, o Américo Neves, este residente em Vila Nova de Gaia (e que me ajudou nalguns dados) a Alcina, a Madalena e os outros também já falecidos. Teriam sido 9 ou 10 irmãos.

A mesma referida Ermelinda Ferreira da Conceição tinha outra irmã, a Laurinda, nascida a 25 de Outubro de 1905. Casou tarde, m em primeiras núpcias, no Porto, com um António dos Anjos Moura, de Fregim - Amarante, em 8 de Abril de 1951 e depois da morte deste, em 8 de Abril de 1951 voltou a casar na Sé do Porto com um José Maria Vieira de Sousa, de Medas - Gondomar em 22 de Dezembro de 1960.

Tenho ainda a indicação da existência de mais dois irmãos da Ermelinda, Laurinda e Grancida, o Albertino e o Reinaldo, de que de momento ainda não disponho de datas de nascimento.

Havia ainda outra irmã, a Gracinda, do lugar da Gândara, que casou com o Sr. Firmino, sendo mãe da Iria (que vive em Lisboa), do António, que vive na Teixugueira - Lobão, do Manuel (Neca dos Santos - já falecido), da Elvira, da Conceição, esposa do Sr. Arménio Costa e da Isaura, esposa do Belmiro Lopes.

Firmino e Grancinda, do lugar da Gândara.


Esta Gracinda da Conceição nasceu em 15 de Outubro de 1907 e faleceu em Fevereiro de 2005. Como se disse atrás, era irmã da Ermelinda Ferreira da Conceição e filha de Manuel António da Mota e de Eusébia Henriques de Jesus. Era neta paterna de Eusébio António da Mota e de Emília Rosa de Jesus. Era neta materna de José Ferreira Coelho e de Maria Henriques de Jesus.

Esta Gracinda casou em 8 de Agosto de 1926 com Firmino Alves dos Santos, este natural de Guisande.

Este Firmino nasceu em 4 de Novembro de 1904 e faleceu em 22  de Setembro de 1987. Era filho de José Alves dos Santos Ferreira e de Ermelinda Joaquina dos Santos, de Lobão. Era neto paterno de Manuel dos Santos e Augusta de Jesus. Era neto materno de Manuel Ferreira Lavoura e de Maria Joaquina, de Lobão.

Voltando atrás, o Américo Pedrosa das Neves, nasceu em 27 de Novembro de 1906 e faleceu em 19 de Maio de 1992. Era filho de António Oliveira Neves e de Margarida Pedrosa de Jesus. Era neto paterno de Manuel Joaquim de Oliveira e de Albina Rosa das Neves. Era neto materno de António Pereira Gomes e de Margarida Pedrosa. Teve como padrinhos de baptismo Rafael Pereira Gomes e Maria Pedrosa de Jesus

Por sua vez o António Oliveira Neves, pai do Américo Pedrosa das Neves, nasceu em 30 de Abril de 1879 e era filho de Manuel Joaquim de Oliveira e de Albina Rosa das Neves. Era neto paterno de Ana de Oliveira (à data solteira) e neto materno de António Pinto das Neves e de Ana Pinto.


Nota final: Os apontamentos aqui escritos, por dificuldades várias e escassez de documentos podem padecer de alguns erros ou imprecisões ou omissos quanto a alguns dados como nomes de familiares e datas. Por conseguinte baseiam-se apenas no que foi pssível pesquisar. Quaisquer informações que possam servir para completar ou corrigir são bem-vindas.

15 de setembro de 2023

Família Dias de Paiva - Joaquim, Bernardo, Guilherme e outros

De novo de volta de alguns dados genealógicos de algumas famílias ou gente de Guisande. Deste vez da família Dias de Paiva e depois ligações à família Fontes que foi do lugar de Trás-da-Igreja - Guisande. 

Guilherme Dias de Paiva - Por nenhuma ordem especial nem cronológica, começamos por Guilherme Dias de Paiva, que para quem não conhece, e os mais novos de certeza absoluta que não, é o pai de Joaquim Correia de Paiva (conhecido pelo "Joaquim do Peita") do lugar de Fornos, bem como das suas irmãs que ainda vivem no lugar de Casaldaça.

Este Guilherme teve outros irmãos, de que abaixo, dos que conseguimos apurar, deixaremos algumas notas, nomeadamente o Joaquim, conhecido entre nós pelo "Joaquim do Pisco" que foi um reputado alfaiate, que viveu no lugar da Igreja - Guisande, e casado que foi com a  Ti Luzia, ainda  o Bernardo, que era o pai da Adelaide, viúva do Rufino da Silva  Sá, de Casaldaça, ainda o António, a Miquelina e o José.

Guilherme Paiva, nasceu em 18 de Dezembro de 1907, sendo filho de Francisco Dias de Paiva (este natural de Louredo e residente em Caldas de S. Jorge) e de Margarida Augusta da Conceição (esta natural de Guisande, sendo tecedeira). Os seus pais casaram em 27 de Maio de 1867. A sua mãe Margarida faleceu em 16 de Fevereiro de 1950.

Guilherme era neto paterno de Jerónimo de Paiva (de Louredo) e de Maria Teresa de Oliveira (de S. Jorge). Era neto materno de António de Pinho e de Maria de Jesus (de Guisande). No seu baptismo, em 27 de Dezembro de 1907, teve como padrinhos Joaquim Ferreira Pinto, professor, de Casaldaça, e Guilhermina Rosa Duarte, esta que casou com Manuel Henriques Correia.

Casou o Guilherme, em 22 de Fevereiro de 1936 com a Custódia Correia, natural de S. Miguel do Maro, Arouca. Faleceu em 30 de Abril de 1968.

Tiveram o Guilherme e a Custódia filhos e filhas, incluindo o José Correia de Paiva nascido a 15 de Novembro de 1942 e que casou em Sanguedo em 7 de Maio de 1968 com Maria Alice Ferreira de Oliveira. Ainda o Joaquim Correia de Paiva (Peita), que vive no lugar de Fornos e que casou em 30 de Maio de 1964 com Maria Fernanda da Costa. Ainda a Maria de Fátima. Ainda como filha de Guilherme e Custódia, a Alzira Francisca de Paiva, que nasceu a 28 de Março de 1936. casou em 28 de Dezembro de 1963 com Joaquim Pinto O. Pais.


Custódia Correia, que foi esposa de Guilherme Dias de Paiva


Outros irmãos de Guilherme, filhos de Francisco Dias de Paiva e Margarida Augusta da Conceição:

António Dias de Paiva, nasceu em 19 de Março de 1898, sendo baptizado em 20 do mesmo mês e ano. Foram padrinhos  António de Pinho, avô materno e Maria da Conceição de Jesus, do lugar do Viso.

Este António casou com Clara da Silva Santos em 9 de Janeiro de 1923. A Ti Clara, com quem ainda conversei, ali naquele casebre que ainda existe ao lado da casa do Ti Elísio Alcino, nasceu em 10 de Outubro de 1900 e foi baptizada no dia 13 do mesmo mês e ano. Era filha de Manuel da Silva Soares e de Amélia dos Santos. Era neta paterna de Tomás Soares e de Margarida de Pinho e neta materna de Joaquim da Silva e de Margarida de Jesus. Faleceu no dia de Natal, 25 de Dezembro de 1982.


A Ti Clara e o filho Manuel


Desse casamento houve filhos, como o António Dias de Paiva, que nasceu em 1924 e  que casou em 26 de Julho de 1947 com Armandina Guedes de Castro. O Manuel Dias de Paiva (o Neca da Clara), nascido em 4 de Fevereiro de 1925 e falecido em 13 de Janeiro de 1997. Ainda a Maria Isaura dos Santos Paiva, nascida a 9 de Agosto de 1928. Casou em 19 de Junho de 1957 com Manuel Francisco da Rocha, na cidade de Mar del Plata, na  Argentina para onde emigrara. Ainda a Maria Fernanda dos Santos, nascida em 9 de Maio de 1930.  Ainda a Maria Elsia Guedes de Paiva, que nasceu em 13 de Abril de 1948.



Na actualidade, o casebre, pouco mais que em ruína, onde viveu o António Dias de Paiva e a Ti Clara.


Miquelina Augusta da Conceição, nasceu em 2 de Janeiro de 1900, sendo baptizada em 6 do mesmo mês e ano. Foram padrinhos José Joaquim Gomes de Almeida, do lugar do Viso, e Maria Rosa de Conceição, de Casaldaça. Esta Miquelina casou com Manuel Pereira de Oliveira e de filhos pesquisei um David Pereira de Oliveira que nasceu a 11 de Maio de 1924 e que casou em Lobão em 4 de Novembro de 1945 com Laurinda da Conceição.

Rufino Dias de Paiva, nasceu em 12 de Março de 1910, sendo baptizada em 19 do mesmo mês e ano. Foram padrinhos de baptismo, Rufino da Silva Santos e Maria Rosa da Conceição. Casou com Maria Gomes em 26 de Julho de 1934. Ficou viúvo em 13 de Julho de 1993 e faleceu em 15 de Novembro de 1996 em Milheirós de Poiares. De filhos, pesquisei a Maria Idília, nascida a 25 de Abril de 1941 e casou em Milheirós de Poiares com Carlos de Almeida e Silva. Ainda como filha a Maria Eugénia de Paiva, que nasceu a 15 de Julho de 1937. Casou em 10 de Dezembro de 1961 em Milheirós de Poiares com Licínio de Almeida Monteiro.

José Dias de Paiva, nasceu em 5 de Fevereiro de 1909, sendo baptizado em 12 do mesmo mês e ano. Foram padrinhos de baptismo José Ferreira Coelho e Margarida dos Santos. Faleceu menor em 16 de Abril de 1910, apenas com um ano de idade.

José Dias de Paiva. Ainda sem dados do nascimento, nasceu ainda um outro filho a que se deu o nome do que faleceu de menor idade, conhecido popularmente como Zé do Monte, Zé da Helena ou ainda com o apelido de "Cabouco". Entre outros atributos, era um exímio reparador de guarda-chuvas. Pessoalmente, com recado do meus pais,  recordo-me de ir várias vezes a sua casa, no monte de Casaldaça,  com alguns guarda-chuvas para ele reparar o que fazia com mestria.

Casou este José Dias de Paiva com Maria Helena dos Santos, daí também ser conhecido pelo "Zé da Helena". Dos filhos que tiveram tenho conhecimento de uma Clara, nascida a 19 de Agosto de 1935 e que veio a casar em 2 de Outubro de 1960 com um Joaquim Teixeira Alves. Ainda a Amélia da Silva Paiva nascida a 15 de Março de 1940 e que casou em 16 de Setembro de 1962 em S. João da Madeira com Manuel de Azevedo Queiroz . Ainda o José da Silva Paiva, nascido a 23 de Junho de 1951. Ainda o Roberto nascido em 24 de Fevereiro de 1953. Ainda a Maria de Fátima, nascida a 10 de Julho de 1954. Ainda a Guilhermina dos Santos Paiva, que nasceu a 20 de Dezembro de 1947.

Joaquim Dias de Paiva


Luzia Rosa de Jesus, esposa de Joaquim Dias de Paiva

Joaquim Dias de Paiva, nasceu em 24 de Setembro de 1906, sendo baptizado no dia 27 do mesmo mês e ano, tendo como padrinho Manuel de Pinho e Maria da Luz, do lugar do Viso, esta  minha avó paterna. Casou em 26 de maio de 1926 com Luzia Rosa de Jesus, de Nogueira da Regedoura. Faleceu em 11 de Fevereiro de 2003. Foi como atrás se disse, um exímio alfaiate. Viveu no lugar da Igreja, junto à ribeira. Deixou filhos e filhas.

Bernardo Dias de Paiva e Ermelinda

Bernardo Dias de Paiva, nasceu em 28 de Março de 1905, sendo baptizado em 31 do mesmo mês e ano, tendo como padrinhos Bernardo Ferreira, das Caldas de S. Jorge e Jovita Gomes da Conceição, da Barrosa.  Casou em 20 de Junho de 1927 com Ermelinda Ferreira Gomes (1). Faleceu em 16 de Dezembro de 1966.

(1) A Ermelinda, esposa do Bernardo nasceu em 1 de Julho de 1899 e faleceu em 20 de Junho de 1989. Era filha de Manuel Joaquim de Fontes e de Maria Ferreira Gomes. Era neta paterna de Joaquim de Fontes (2) e de Maria Pinto, do lugar da Igreja - Guisande. Era neta materna de Joaquim Custódio e Margarida Gomes, do lugar de Casaldaça. Consegui apurar três irmãs, a Ana (3), nascida em 8 de Abril de 1891, a Guilhermina, nascida em 27 de Dezembro de 1894 e a Maria da Conceição, nascida a 12 de Agosto de 1897.

(3) Esta Ana casou no Porto com Abílio de Oliveira no dia 6 de Janeiro de 1923. Faleceu em 18 de Janeiro de 1979.

Deste casamento do Bernardo com a Ermelinda, conheço a Adelaide, ainda viva, viúva de Rufino da Silva Sá. 

Ainda um filho, o Joaquim Dias de paiva,  que faleceu recém nascido, em 12 de Março de 1929.

Ainda um  filho de nome Guilherme Dias de Paiva, nascido em 23 de Setembro 1932.

Ainda um filho de nome José Dias de Paiva nascido a 24 de Abril de 1935.

Ainda um filho, o Manuel Dias de Fontes, que nasceu a 25 de Março de 1928. Casou em Pigeiros em 29 de Junho de 1950 com Angelina Pereira Soares.

Ainda filha deste Bernardo Dias de Paiva, temos a Guilhermina Gomes de Paiva, nascida a 16 de Janeiro de 1931. Casou com o Joaquim dos Santos ("Zarelhas"), em 21 de Janeiro de 1950. Ambos já falecidos, viveram no lugar da Gândara e tiveram vários filhos de que me lembro do José, que vive em Cesar, da Maria Fernanda, esposa do Vilano de Oliveira, do Joaquim e do António. Ainda pelo menos uma outra  filha de quem de momento não me recordo do nome.

Ainda como filha a Elvira Gomes de Paiva, nascida a 1 de Julho de 1937, casada em 30 de Janeiro de 1960 com Mário Baptista, residentes em Casaldaça.

Manuel Dias de Paiva, nasceu a 14 de Junho de 1913. Casou em Lobão em 14 de Dezembro de 1946 com Conceição Henriques dos Santos. De filhos, encontrei uma Maria Manuela dos Santos Paiva, que nasceu a 7 de Outubro de 1947.

Américo Dias de Paiva, nasceu em 21 de Agosto de 1915.

Alberto Dias de Paiva, nascido em 1919, que casou em 27 de Agosto de 1944 com Gracelinda dos Santos.

Tenho ainda indicações de que terá havido ainda uma outra filha, a Rosária.

Interligação com as famílias Fontes e Henriques:

(2) Este avô paterno da Ermelinda, Joaquim de Fontes, que era do lugar da Igreja - Guisande, era filho de José de Fontes e Ana Maria de Fontes. Era casado com Maria Joaquina, tendo esta como pais o Manuel José Custódio e Ana Maria de Jesus. A esposa maria Joaquina tinha como pais Manuel José da Conceição , carpinteiro, da freguesia do Vale, e Mariana, da freguesia de Louredo.

Para além do Manuel Joaquim, pai da Ermelinda, o Joaquim de Fontes teve vários filhos, entre os quais a Maria, nascida a 5 de Março de 1855, a Rosa, nascida a 21 de Janeiro de 1858, o Domingos Joaquim (4) nascido a 5 de Outubro de 1862 e falecido em 26 de Março de 1954, o José, nascido a 14 de Abril de 1864 e o Manuel, nascido a 18 de Julho de 1866.

(4) Este Domingos Joaquim de Fontes, filho de Joaquim de Fontes, era o pai da Ti Ana da Conceição Fontes (5), do lugar da Igreja, que faleceu solteira, e ainda da sua irmã Ermelinda da Conceição (6).

(5) Ana da Conceição Fontes, como se disse era filha de Domingos Joaquim de Fontes. Nasceu no dia 22 de Abril de 1901. Faleceu em 3 de Agosto de 1991. Vivia na casa dos pais em cujo local edificou casa a minha cunhada Anabela Henriques Gonçalves esposa do José Carlos da Silva Bastos.

(6) Esta Ermelinda, irmã de Ana da Conceição Fontes, nasceu no dia 31 de Janeiro de 1906 e foi baptizada no dia 4 do mesmo mês e ano. Teve como padrinhos Rufino da Silva (de Casaldaça) e Maria Rosa de Sá (do Vale). Faleceu em 26 de Junho de 1992.

Os seus pais eram o referido Domingos Joaquim de Fontes e Joaquina Rosa da Conceição (da freguesia do Vale). Casou a Ermelinda da Conceição Fontes com Belmiro Gomes Henriques (7) em 7 de Outubro de 1939. São avôs maternos de minha esposa Maria Preciosa Henriques Gonçalves, porque pais da sua mãe, Maria Margarida da Conceição Henriques.


O casal Belmiro Gomes Henriques e Ermelinda Fontes, avôs da minha esposa, aqui no nosso casamento.

(7) Este Belmiro Gomes Henriques, marido de Ermelinda da Conceição Fontes, nasceu a 29 de Março de 1906. Era filho de Joaquim Gomes Henriques, natural de Azevedo - S. Jorge, e de Margarida de Jesus, natural de Lobão. Era neto paterno de José Gomes Henriques e de Maria Rosa de Jesus, do lugar de  Azevedo - S. Jorge e neto materno de Manuel Pinto e Albina  de Jesus, de S. Miguel - Lobão. Faleceu no dia 1 de Março de 1996.

Este casal Belmiro e Ermelinda teve vários filhos: A Conceição, casada com o Jorge Tavares, de Azevedo - S.Jorge, há anos residentes da África do Sul, e que à data que actualizo estes apontamentos soube que terá falecido, a Maria Margarida, mãe da minha esposa, que foi casada com Germano da Conceição Gonçalves, a Isaura, que está casada com o José Fernando Gomes de Almeida, do lugar do Reguengo, irmão do Raimundo Gomes de Almeida, do lugar da Barrosa, ainda o António da Conceição Gomes Henriques, casado com a Maria Glória Ferreira da Silva, da casa dos Sebastiões de Cimo de Vila, falecido em 2 de Setembro de 2007, e que deixou como filhos a Madalena (esposa do meu irmão Adérito), o Fernando António, casado com a Fátima, e o Jorge, ainda solteiro.

Deste Belmiro Gomes Henriques consegui apurar que tinha uma meia-irmã, a Rosália, nascida em 27 de Abril de 1898. Era irmã apenas de pai já que a mãe era Olinda Rosa de Jesus. Por isso era neta paterna de José Gomes Henriques e de Maria Rosa de Jesus, do lugar de  Azevedo - S. Jorge e neta materna de Francisco Caetano dos Santos e de Ana Joaquina dos Santos.

Tinha este Belmiro, outro meio irmão, o Bernardino Gomes Henriques (8), que por sua vez era pai de Raimundo Gomes Henriques (com apelido de "Pega"), actualmente ainda vivo, solteiro, morador no lugar da Lama - Guisande. Por conseguinte o Belmiro e o Bernardino eram meio-irmãos porque apenas de pai.

(8) Este Bernardino, pai do Raimundo "Pega", nasceu no dia 14 de Junho de 1902 e casou em 4 de Outubro de 1930 com Maria da Conceição (9). Faleceu em 12 de Janeiro de 1979. Este apelido "Pega" não é exclusivo do Raimundo, mas extensível aos seus primos e com origem aos antepassados.

(9) Esta Maria da Conceição, mãe do Raimundo, nasceu em 29 de Novembro de 1911 e era filha de Joaquim Francisco da Silva (de Agras - Mansores - Arouca) e de Maria Rosa da Conceição. Era neta paterna de João Francisco da Silva e de Maria Joaquina e neta materna de avô incógnito e de Rosa Margarida dos Santos, de Casaldaça.


Nota final: Os apontamentos aqui escritos, por dificuldades várias e escassez de documentos podem padecer de alguns erros ou imprecisões ou omissos quanto a alguns dados como nomes de familiares e datas. Por conseguinte baseiam-se apenas no que foi pssível pesquisar. Quaisquer informações que possam servir para completar ou corrigir são bem-vindas.