25 de fevereiro de 2024

Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos (Fábrica da Igreja) - Nomeação


Conforme já anunciado no final das missas, foi nomeado o novo Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos (Fábrica da Igreja) da paróquia de S. Mamede de Guisande, com funções até 31 de Dezembro de 2028, sendo composta pelos seguintes membros:

Pe. António Jorge Correia de Oliveira (pároco e Presidente)

Sara Patrícia Santos Conceição (de Cimo de Vila) - Secretária

Carlos Santos Almeida (de Fornos) - Tesoureiro

Johnny Deivis Baptista Almeida (das Quintães) - Vogal

Manuel Arménio Santos Moreira (de Casaldaça) - Vogal

Pedro Baptista Alves (de Linhares-Casaldaça) - Vogal

Nota de Falecimento - Ermelinda Alves Cardoso


Faleceu Ermelinda Alves Cardoso, de 91 anos de idade (30 de Março de 1932 a 25 de Fevereiro de 2024), da Rua das Barreiradas, lugar das Quintães.

Viúva de Joel de Santos Fontes, mãe de Alcinda Alves Fontes e Maria José Alves Fontes.

Filha de Manuel Gomes da Silva e Custódia Alves Cardoso que foram do lugar de Cimo de Vila. Neta paterna de Martinho Gomes da Silva e Olinda Rosa de Jesus. Neta materna de António Pereira e de Joaquina Alves Cardoso.

Sentidos sentimentos a todos os familiares, de modo particular a filhas, genros e netos.

Funeral amanhã, Segunda-feira, 26 de Fevereiro de 2024, pelas 16:00 horas, indo a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Missa de 7.º Dia na Sexta-Feira, 1 de Março, pelas 18:30 horas na igreja matriz de Guisande.

Paz à sua alma. Que descanse em paz! 

24 de fevereiro de 2024

Centro Social - Assembleia Geral - Sessão extraordinária

Conforme previamente divulgado, teve lugar no dia de ontem, Sexta-Feira, pelas 20:00 horas, no Centro Cívico, no Monte do Viso, a sessão extraordinária da Mesa da Assembleia Geral da Associação do Centro Social S. Mamede de Guisande, com o ponto único de eleição e tomada de posse dos novos corpos gerentes.

Poucos elementos dos corpos gerentes cessantes e poucos sócios presentes e nenhuma lista candidata. Face a esta situação foi decidido manter de forma provisória a Comissão Administrativa composta pelos membros da Direcção cessante e realizar nova convocatória com o mesmo objectivo para meados de Maio, na esperança de que com a tomada de posse do novo Governo, que sairá das eleições do próximo dia 10 de Março, possa haver alguma novidade e esperança quanto ao desatar da decisão de efectivação do financiamento da actividade do Centro Social pela Segurança Social.


Notas à margem:

Em resumo, e pela parte que me toca, infelizmente aconteceu o esperado. Tanto o que por aqui fui escrevendo, como a convocatória divulgada com a devida antecedência, bem como a divulgação e incentivo por parte do pároco no final das missas, caiu completamente em saco roto. Pode-se concluir que a freguesia não precisa, não quer nem gosta do Centro Social nem dá importância aos objectivos sociais e comunitários inter-geracionais a que se propõe? 

Não sei a resposta, mas a avaliar do desinteresse reiterado para esta questão da eleição e quanto à continuidade da associação e seus objectivos,  parece-me que sim. Não há outra forma de o dizer.

23 de fevereiro de 2024

Difícil mas não impossível

Em sequência da divulgação que fiz aqui da reunião interparoquial ocorrida na Terça-Feira passada com os grupos das paróquias de Caldas de S. Jorge, Guisande e Pigeiros, sob a responsabilidade do pároco Pe. António Jorge de Oliveira, e para quem de algum modo acha importante ter em conta os valores associados à comunidade (e infelizmente cada vez são menos), considerará que as três ideias base propostas como marcas da Visita Pastoral prevista para o final do próximo mês de Junho, são importantes mas não fáceis.

Quanto à renovação/revitalização dos grupos paroquiais, não é fácil porque por um lado há um envelhecimento geral da população, os jovens são cada vez menos e apesar de com mais formação escolar e académica, no geral são poucos os que se interessam por estas coisas relacionadas à Igreja, mesmo que com aspectos positivos sob um ponto de vista de relacionamento inter-geracional, partilha e crescimento social, etc.

Por outro lado, mesmo desde há muitos anos havendo na paróquia um grupo de jovens, a verdade é que não tem sido dada continuidade geracional de modo a que os mais novos colmatem os mais velhos  que por afazeres profissionais ou familiares vão deixando. Resulta disso que esgotada a fornada, volta a haver um interregno e com isso um desligamento.

Na Catequese, também tem sido difícil a renovação e por conseguinte a actual equipa tem já muitos anos e só com esforço e sentido de responsabilidade e dedicação é que vão continuando. De resto, creio que se o número de crianças fosse maior, o que infelizmente não acontece, haveria dificuldades em angariar novos catequistas. Por outro lado, num problema que é geral e transversal à nossa sociedade, assiste-se ao desligamento e desinteresse dos pais, uma quebra no rigor da educação parental a que a escola não consegue complementar, resultando na indisciplina generalizada das crianças e daí uma dificuldade no processo de catequese mesmo que à luz de métodos mais cativantes e já não tanto ou de todo de processos tão maçudos quanto ineficientes, quanto à mensagem e valores a transmitir.

Quanto ao nosso Grupo Coral, tem muita qualidade e competência e é elemento importante e fundamental do enriquecimento das nossas celebrações litúrgicas, mas obviamente que também carece de mais gente, mesmo para não sobrecarregar os mesmo nos diferentes serviços. Mas também aqui o processo é difícil porque exige responsabilidade, dispensa de tempo para ensaios e serviços e de um modo geral ninguém tais encargos. Também aqui o comodismo ganha pontos. E sei disso porque del já fiz parte durante muitos anos e em diferentes tempos.

Em resumo, todos os grupos, catequese, coral, leitores, LIAM,  acólitos, solidário, etc, etc, têm os mesmos problemas de renovação porque à falta de pessoas de diferentes gerações, junta-se o comodismo e o esquivar a tudo o que soe a responsabilidades por amor à causa e à comunidade.

Quanto à formalização do Conselho Pastoral, parece-me que não é difícil pois em rigor bastará integrar representantes dos diferentes grupos. Depois importará, isso sim, funcionar de forma dinâmica e interessada e sem tentações de protagonismo ou rivalidades que o podem enfraquecer. Há pois que haver sentido comunitário e humildade de cada uma das peças.

Quanto ao trabalho em projectos concretos que promovam a sinodalidade, há certamente caminho a percorrer e ideias que podem ser concretizadas, envolvendo tanto quanto possível a comunidade, não apenas sob um ponto de vista de paróquia mas de freguesia, pelo que também interessa envolver os grupos e pessoas mesmo que não tanto da esfera da Igreja. Aqui, para além de todos, parece-me que o pároco, como elemento chave e orientador, tem o papel principal na promoção e agregação de todos os quadrantes.

Pode esta minha opinião e análise parecer um pouco pessimista, ou, ao contrário, pouco optimista, mas na verdade todos sabemos que as coisas são difíceis e é um problema global e não apenas da nossa comunidade. Há um alheamento geral da larga maioria das pessoas, que é cultural mas também social, a perda do sentimento de acções de cidadania. Estamos cada vez mais fechados em nós mesmos, nas nossas coisas, no nosso egocentrismo, e não somos de alinhar em tarefas que signifiquem canseiras, responsabilidades e participações que nos retirem do nosso comodismo, do nosso sofá, televisão e internet.

Pessoalmente, não querendo ser moralista nem exemplo para ninguém, tenho consciência que já fiz bem a minha parte em muitos contextos de comunidade e cidadania, tanto na parte mais civil como da Igreja. E se por um lado com esse dever de consciência limpo, foi com esse sentido de que há sempre mais um pouco a fazer, que aceitei o pedido do nosso pároco para ser delegado representante da nossa paróquia no Conselho Pastoral Vicarial e do qual existe um elemento eleito (da paróquia de Fiães) que representa a nossa Vigararia no Conselho Pastoral Diocesano. Não é nada de extraordinário este papel, nem muito trabalhoso, mas naturalmente tem responsabilidades e canseiras e algumas reuniões em que é preciso estar presente.

Em suma, seria para mim e para todos quantos integram os grupos, bem melhor e mais fácil de dizer não ao pedido e nada fazer, ficarmos somente pelo conforto das coisas a que damos mais valor, mas se ainda temos interesse e gosto pela nossa terra, pela nossa comunidade e sobretudo pelas suas pessoas, e destas as mais velhas e frágeis, então cada um de nós a chamado a fazer a sua parte mesmo que apenas na medida das suas possibilidades e talentos.

Felizmente, apesar de sermos uma comunidade pequena, e a reduzir-se de ano para ano, ainda há bons exemplos e gente dedicada e interessada e é por isso que mesmo com todas estas dificuldades ainda há gente a participar e a fazer parte de grupos e movimentos. Neste contexto, qualquer passo dado, mesmo que curto, é positivo. O esforço é de todos. O recente caso de aparecimento de gente a propor-se como comissão da Festa do Viso é um bom exemplo e que deve ser seguido, mas naturalmente com o apoio da comunidade que, neste caso concreto, parece-me que tem existido. Ainda o aparecimento de um Juiz da Cruz e com a vontade de retomar o tradicional Almoço, é também de louvar e valorizar. Também a aparente facilidade de composição de um novo Conselho Económico Paroquial, com gente nova, é de ter em conta. Ainda, há algum tempo, mesmo que noutra esfera, a regularização administrativa do nosso Guisande F.C, com corpos gerentes instalados, etc.  

Por outro lado, o  Centro Social S. Mamede de Guisande está em eleições, remarcadas já para hoje à noite, e importará que apareça gente nova para retomar a barca e conduzi-la aos objectivos. O meu lado pessimista diz-me que vai ser difícil, porque também aqui há a exigência de dedicação, canseiras e responsabilidades, mas é ver o que irá acontecer. De minha parte, quanto a isto, já o disse e escrevi, não tomarei parte porque já o fiz nos dois últimos mandatos. Venham outros.

Com estes sinais maioritariamente positivos mesmo no meio de dificuldades intrínsecas, somos chamados a reflectir no que podemos fazer em prol da comunidade como valorização da mesma. Se somos sociedade e vivemos em conjunto, em comunidade, e não isolados e afastados de tudo e todos, então temos que ser capazes. O difícil é dar o passo primeiro. 

22 de fevereiro de 2024

Reunião Interparoquial para acerto de programas

Na Terça-Feira, 20 de Fevereiro, pelas 21:00 horas, teve lugar no Salão Paroquial de Caldas de S. Jorge uma reunião interparoquial com as paróquias a cargo do Pe. António Jorge, concretamente Caldas de S. Jorge, Guisande e Pigeiros. Foram cerca de 40 participantes icluindo o pároco e o diácono António Avelino.

A reunião que contou com os representantes dos diferentes grupos ligados às três paróquias, serviu para programar as celebrações da Semana Santa bem como uma abordagem à Visita Pastoral  pelo bispo auxiliar do Porto, D. Roberto Mariz, que acontecerá de 24 a 30 de Junho próximo às três paróquias.

Quanto à programação da Semana Santa, por se considerar que funcionou bem, em princípio manter-se-á o mesmo esquema e horários do ano anterior. Oportunamente, da responsabilidade da paróquia de Guisande, será elaborado o respectivo cartaz de divulgação.

Quanto ao program da Visita Pastoral, cada uma das diferentes paróquias vai reunir os representantes dos diversos grupos para definir os pontos que devem ser considerados. Posteriormente e em função dessas reuniões paroquiais, haverá uma reunião interparoquial entre os delegados do Conselho Pastoral Vicarial que em conjunto com o pároco definirão o programa final.

Ainda relativamente à Visita Pastoral, o pároco Pe. António Jorge definiu três ideias base que considera ser importante adoptar: 1 - Renovação/revitalização dos grupos paroquiais; 2 - Formalização em cada paróquia do Conselho Pastoral; 3 - Trabalhar em projectos concretos que promovam a sinodalidade (*)

(*) Sinodalidade significa caminhar juntos como Povo de Deus. Indica uma maneira de ouvir cada pessoa individualmente como membro da Igreja para entender como Deus pode estar falando com todos nós. Dessa forma, a sinodalidade nos lembra da obra do Espírito Santo através de cada um de nós e através de todos nós trabalhando em conjunto para a nossa missão comum.

19 de fevereiro de 2024

Guisande F.C. - Liga Masters AFA - Jogo 13

 


No que foi o seu jogo 13 na Liga Masters da AFA, a equipa do Guisande F.C. Veteranos visitou e venceu neste último Sábado a equipa congénere do ADC Lobão, por 0-2, consolidando-se no meio da tabela classificativa. Parabéns!

15 de fevereiro de 2024

Querer e poder


Dizem que basta querer para poder,

Mas que fazer quando se quer e não pode?

E ao homem, fazer o que não quer

Mesmo querendo não fazer, quem lhe acode?

Querer e poder, o antagonismo

Entre a vontade e possibilidade

De um resultado por si funesto;

O poder querer que o dualismo

Seja uno, anátena da divisibilidade,

Número perfeito, conta sem resto.


O poema aborda um dilema interessante sobre a relação entre querer e poder, explorando a tensão entre a vontade e a capacidade de realizar algo ou quando a razão prevalece sobre a vontade ou o contrário. 

Também questiona a noção de que basta querer para poder realizar. Ele sugere que há situações em que se quer algo, mas não se tem a capacidade ou condição da sua realização, criando um conflito interno entre o desejo e a possibilidade.

O poema ressalta a dualidade entre querer e poder, destacando-os como forças opostas que muitas vezes entram em conflito. A vontade humana (querer) pode se chocar com as limitações da realidade (poder), criando um antagonismo que gera frustração e incerteza.

A expressão "resultado por si funesto" sugere que essa luta entre querer e poder pode levar a consequências inconsequentes ou mesmo negativas. Quando a vontade não é acompanhada pela capacidade de realização, pode-se entrar em um estado de impotência ou desespero.

O poema alude à ideia de que o ideal seria a unificação do dualismo entre querer e poder. Ele propõe a ideia de um "número perfeito" ou "conta sem resto", onde a vontade e a capacidade se tornam uma só entidade. Isso sugere uma busca pela harmonia e equilíbrio entre o desejo e a capacidade de realização.

Em suma, o poema oferece uma reflexão profunda sobre as complexidades da vontade humana e sua relação com a realidade circundante. Ele nos lembra que nem sempre podemos realizar o que queremos e que essa luta interna entre querer e poder é uma parte intrínseca da experiência humana, nas suas forças e fragilidade.