7 de março de 2024

Celebrações da Semana Santa 2024 - Interparoquial

 


Reunião interparoquial - 06 de Março de 2024


Realizou-se no dia de ontem, Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, pelas 21:00 horas, no Salão Paroquial de Guisande, um encontro reunião com vista à discussão dos pontos a integrar no programa oficial da Visita Pastoral que o Bispo auxiliar do Porto, D. Roberto Mariz, fará às paróquias de Caldas de S. Jorge, Guisande e Pigeiros, na semana de 24 a 30 de Junho próximo.

Presidiu à reunião o pároco Pe. António Jorge, fazendo ainda parte da mesa o diácono António Avelino e os delegados paroquiais ao Conselho Pastoral Vicarial. Na assembleia, cerca de quatro dezenas de representantes e elementos dos diferentes grupos paroquiais.

Os delegados expuseram aos presentes os resultados colhidos ao nível das reuniões paroquiais realizadas na semana anterior, vários deles comuns nos mesmos pressupostos e objectivos. Por todos e pelo pároco foi ressalvado que a dificuldade estará agora em integrar o máximo de eventos e em função da agenda do bispo, que eventualmente estará sujeita  a acertos.

Foram propostos alguns esquemas de distribuição dos dias da semana e de modo a respeitar-se a ordem da celebração das missas semanais, isto é, Terça e Quarta-Feira nas Caldas de S. Jorge, Quinta-Feira em Pigeiros e Sexta-Feira em Guisande. Na Segunda-Feira será dedicada ao acolhimento, o Sábado para um evento comunitário comum e no Domingo a celebração interparoquial do Crisma que em princípio será na igreja matriz de S. Jorge.

Em todo o caso, elencados os vários momentos ou acções, ficou decidido realizar-se uma nova reunião, apenas com o pároco e os delegados de modo a verterem e conciliarem as diferentes propostas num programa único e que procure respeitar os objectivos e pressupostos comuns. A reunião restrita onde se procurará elaborar e fechar o programa será essa reunião no próximo dia 12 de Março, Terça-Feira, pelas 20:15 horas na Casa Paroquial em Pigeiros.

Ficou ainda agendado um encontro para o dia 21 de Março, Quinta-Feira, pelas 21:00 horas, também em Pigeiros, no Centro Cívico, já com a presença de todos e com o objectivo de divulgar o programa definido na reunião de 12 de Março, sendo que depois ficará ainda sujeito à anuência e confirmação posterior pelo senhor Bispo. 

1 de março de 2024

Biblioteca Itinerante

 


Os meus livros no catálogo da Biblioteca Nacional Portuguesa


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Flores e pedras


Como alguns saberão, mantenho há quase 24 anos este meu espaço online "Eu e a minha aldeia de Guisande" onde, como consta da introdução, é "um espaço de olhares sobre a minha freguesia e partilha de coisas pessoais e impessoais".

Como tudo tem um fim, há alturas em que me dá uma vontade de pausar o projecto ou mesmo desligar as máquinas. Mas logo de seguida, principalmente quando verifico as estatísticas e vejo que na maior parte dos dias são pelo menos 500 visitas diárias, sinto um quase dever de lhe alimentar a continuidade, porque num contexto local é um número interessante de gente interessada.

Não é só pelas minhas coisas mais pessoais, como histórias, fotografias e poemas, abafos e desabafos, mas também e sobretudo pelas coisas que contam para a comunidade local, bem como  para os emigrantes dos quais vou tendo eco de que seguem sempre com atenção e interesse o que vou publicando. Muitas dessas visitas são deles.

Mas isto tem custos, não de tempo nem de dinheiro, que pouco contam, mas de exposição e escrutínio, porque entre leitores interessados e que vão transmitindo incentivos, há quem sub-repticiamente, escrutine, anote e faça disso pedras que não hesitará em atirar na primeira oportunidade. Não que isso me preocupe, porque esses vêm de carrinho, mas também é certo que não contribuiem para o alento que toda a empreitada pró bono precisa.

Posto isto, agrada-me verificar que o espaço continua com um muito interessante número de diário de visitas, com oscilações, pois claro, mas não raras vezes entre os 500 e um milhar que por aqui passam.

Neste contexto, entre flores e pedras, vai continuando, pelo menos a caminho dos 25 anos. Quem sabe se então a não a merecer uma festinha discreta das bodas de prata. Quem sabe...

Paróquia - Encontros - Ministério do Leitor


Nesta semana realizaram-se na nossa paróquia dois encontros: Na Terça-Feira, 27 de Fevereiro, pelas 21:30 horas, no Salão Paroquial, reuniram-se os representantes de grupos com a finalidade de definir as acções e momentos a incluir no programa geral da Visita Pastoral que o bispo auxiliar do Porto, D. Roberto Mariz realizará às três paraóquias do Pe. António Jorge de Oliveira, de 24 a 30 de Junho próximo, culminando com a administração do Crisma, numa celebração interparoquial conjunta.

Já ontem, Quinta-Feira, 29 de Fevereiro, pelas 21:00 horas, também no Salão Paroquial, sob a orientação do Diácono António Avelino, da paróquia de Caldas de S. Jorge, realizou-se um encontro com elementos dos três grupos de leitores de ambas as paróquias, num contexto de partilha e formação do papel do leitor na liturgia e da forma mais adequada da relação com a Palavra. 

Foram abordadas algumas questões, nomeadamente quanto à liturgia no período da Semana Santa, que se aproxima e ainda alguns tópicos sobre o Ministério do Leitor, que em princípio será tema a desenvolver no próximo encontro agendado para Setembro, depois das férias. O encontro terminou por volta das 22:30 horas.


Sobre este Ministério do Leitor, seguem-se as ideias base da sua razão de ser, da sua função e fundamentos:

1. A função própria do Leitor instituído é proclamar a Palavra de Deus nas assembleias litúrgicas. Com efeito, a leitura dos textos bíblicos na assembleia não é ofício presidencial, mas sim ministerial: com exceção do Evangelho, cuja proclamação é reservada ao diácono ou, na sua falta, a um presbítero, todas as restantes leituras são da competência dos leitores, que as devem efetivamente proclamar, mesmo que estejam presentes ministros de ordem superior (IGMR 99; OLM 51).

2. Para além dessa sua função própria, os leitores podem ser chamados a desempenhar durante as celebrações litúrgicas, a título de suplência, funções de outros ministérios: na falta de Salmista, recitará os Salmos interleccionais; na falta de diácono ou cantor, poderá ser ele a apresentar as intenções da Oração universal; na falta de diretor do canto e de comentador, poderá ser ele a dirigir o canto e a orientar a participação dos fiéis nas celebrações. Por fim, o Diretório para a celebração do Domingo na ausência de Presbítero coloca-os, a par dos acólitos, entre os leigos a dar precedência para a condução desse tipo de assembleias litúrgicas

3. Mas seria minorar a missão do Leitor instituído confiná-lo a um desempenho ritual. De facto, a Liturgia é «cume e fonte» (SC 10). Coerentemente, a epifania litúrgica do ministério confiado aos Leitores obriga a alargar os horizontes do serviço eclesial que lhes é confiado para além do momento da celebração. Assim, o Motu Proprio Ministeria Quaedam propõe-lhes tarefas de mais lato alcance pastoral, como preparar os fiéis para a receção frutuosa dos sacramentos (catequese…), ajudar na organização da liturgia da Palavra, e assegurar a formação do grupo dos leitores aos quais, por encargo temporário, se pode confiar o exercício de facto deste ministério.

4. Em suma, o leitorado é um ministério a conferir não apenas a quem leia bem nas celebrações litúrgicas, mas sobretudo a quem se disponibiliza para colaborar na organização das atividades de evangelização e catequese, dando coerência e consistência ao seu serviço litúrgico.

Formação:

5. Não é fácil ser leitor, nem se improvisa e, acima de tudo, tendo em conta o amplo leque das funções que lhe são atribuídas. Com efeito, os leitores devem ser aptos e diligentemente preparados. Em primeiro lugar eles devem deixar-se imbuir, impregnar inteiramente pela Palavra de Deus que hão de amar, de que farão o seu tesouro mais precioso e o seu alimento quotidiano. Hão de aprofundar o seu conhecimento da Sagrada Escritura mediante uma leitura assídua, um estudo diligente, uma oração fervorosa e um testemunho credível. Sintetizando, diremos que a sua preparação há de ser geral e particular; remota, prévia, permanente e concomitante ao exercício da função. Quanto à preparação específica, ela deve abarcar, pelo menos, as seguintes alíneas:

Formação bíblica que capacite para a compreensão dos textos nos respetivos contextos e géneros literários, e na perspetiva unitária e englobante da história da salvação;

Formação litúrgica que lhes dê um conhecimento efetivo do sentido e estruturas da Liturgia da Palavra e da sua conexão com a Liturgia Eucarística e com os outros Sacramentos e Sacramentais. Em particular, deve conhecer por dentro a estrutura e organização dos lecionários, dominando os critérios que presidiram à seleção, ordenamento e harmonização das leituras;

Formação catequética, nomeadamente na área da pedagogia da fé e do acompanhamento da iniciação cristã nas várias faixas etárias;

Formação técnica e prática no capítulo da dicção e da leitura proclamada em voz alta, bem como das artes e técnicas da comunicação oral, designadamente da leitura proclamada em público, com ou sem amplificação artificial. Ler bem em forma de proclamação em público não é fácil, mesmo para quem já se habituou a dominar o nervosismo e a emoção de falar perante uma assembleia. Não basta uma boa alfabetização. A arte de proclamar bem em público assenta certamente em dotes naturais, mas estes devem ser sublimados pelo estudo e pela técnica, e partir de uma experiência pessoal de encontro com o texto a proclamar.

 6. Se toda a vida cristã deve ser bíblica, muito mais assumidamente o deve ser a espiritualidade do Leitor: uma vida de oração inspirada e nutrida continuamente no contacto familiar com a Palavra de Deus, que vive e floresce na Liturgia e é a alma de todo o apostolado. A atitude do Leitor em relação à Palavra de Deus deve corresponder à de João Baptista em relação a Cristo, a da «Voz» em relação ao «Verbo»: «convém que Ele cresça e eu diminua» (Jo 3, 30).