20 de abril de 2024
Sem farda no Arda
19 de abril de 2024
Primeira Comunhão - Domingo 21 de Abril de 2024
18 de abril de 2024
Aniversários e parabéns
Sempre que os recebo, mesmo virtualmente, respondo com simpatia e consideração, mesmo sabendo que na maior parte das vezes os votos de parabéns pelo aniversário, são feitos de forma automática ou circunstancial. E quantas vezes por pessoas que logo a seguir se cruzam connosco na rua e nem um sorriso nem um ólá. É o que é! Apesar disso, por respeito, estima e consideração, quando se propicia ou me lembro, também distribuo alguns parabéns.
Em todo o caso, cresci a dar pouca ou nenhuma importância aos aniversários, dos outros e do meu, talvez porque lá por casa, desde que me tenho como gente, também era assim. Regra geral os aniversários de toda aquela gente, avôs, pais e irmãos, passavam despercebidos e não havia lugar nem a bolo nem a velas a apagar. Nem me recordo de, por isso, o jantar ser melhorado. E se no meu caso há uma espécie de lembrete, é apenas pela particularidade de celebrar em dia feriado. Calhasse à semana, em dia de trabalho, e nem daria por isso.
Serve isto para dizer que na família alguém, alguém com a importância de uma mãe, celebra hoje, 18 de Abril, 82 anos. Mas, para meu profundo pesar, os tempos não são de celebração nem de especial tratamento, porque o peso da idade e as mazelas de uma vida dorida já não deixam lugar a coisas triviais, sem sentido. É apenas mais um dia e se é assim para todos, mesmo para os mais novos, é necessariamente para os mais idosos, doentes e debilitados, em que cada dia a somar, e com eles os anos, raramente acrescentam conforto, saúde e bem estar. Pelo contrário, pela lei natural das coisas, cada dia é de dores e só se pode esperar o agravamento e com isso mais sofrimento e menos vontade de viver e muito menos em celebrar aniversários.
Com tudo isso, mais que celebrar ou recordar aniversários, mesmo que dos nossos, importa é fazer alguma coisa pelas pessoas, estar presente, quando mais necessitam, e isso vale mais que as costumeiras tretas de circunstância, cantigas da praxe, bolos e espumante.
14 de abril de 2024
Alicerces
Numa altura em que voltam a estar na espuma dos dias os conceitos de "família tradicional", em contraponto com o que possam ser outros tipos de família, tenho que concordar com o que por estes dias li algures na blogosfera, em que resumidamente se dizia que "...a morte dos avós é o divórcio da família, no sentido em que sendo, em muitos casos, o elo de ligação e de respeito patriacal ou matriacal, actuam como referência e alicerce a evitar a erosão de cada uma das famílias, por vezes tão diferentes.
Mas sejamos realistas, sendo que sempre continuará a haver famílias tradicionais (pai, mãe, filhos, avôs, netos e netas, e por aí fora), no geral o conceito de família está já há muito em processo de erosão, não porque os seus valores fundamentais, biológicos e cristãoas, tenham mudado, mas porque importa aos obreiros do politicamente correcto cimentar as novas narrativas e modelos onde se encaixem tudo e todo o resto, como as mono-parentais, homossexuais, etc, etc e o mais que possa vir na fila e que emprestem algum sentido a eufemismos.
Mas, meus caros, a sociedade, para o bem ou para o mal, vai por aí. Nem tudo é mau, nem tudo é bom, antes pelo contrário.
13 de abril de 2024
Aberta a época da caça aos olhares
12 de abril de 2024
Fonte
Lá para os lados do monte,
Que cansaço e suor espera,
Há uma singela fresca fonte
Que mata a sede, retempera.
Tem sobre ela um carvalho
Que do quente sol perserva;
De manhã há neblina, orvalho
E brilha dele a fresca erva.
Bebe dela o homem, a mulher,
E do mato toda a bicharada;
Mata a sede a quem a tiver,
Renova o alento à caminhada.
Bendita fonte, toda singela,
No monte de duras fráguas;
Toda generosa a quem dela,
Se abeira às frescas águas.