6 de maio de 2024

Guisande: Ontem e hoje - Grupo privado no Facebook

 GUISANDE: ONTEM E HOJE - Grupo Facebook.

Considerando que a rede social Facebook está infestada de publicidade e promoções, de sugestões de páginas pouco sugestivas e de excesso de banalidades, replicações de fakes e lugares comuns, com o comercialismo a ter um grande peso, e sem grandes ferramentas de controlo eficaz de conteudos e privacidade, decidi criar um grupo de carácter privado no qual, entre assuntos com carácter mais pessoal, como  partilha de poesia, textos de ficção, opinião e reflexão, será dada primazia à partilha e publicação de conteúdos relacionados com a nossa comunidade de Guisande, nos seus aspectos históricos, paroquiais, sociais e culturais. 

O grupo tem o nome de GUISANDE: ONTEM E HOJE.

Por conseguinte, numa perspectiva mesmo que de poucos mas bons e interessados, quem de facto tiver algum e verdadeiro interesse pela sua e nossa freguesia, por suas coisas de ontem, do passado, e de hoje, do presente, deve aceder à página do grupo e solicitar a adesão. Em princípio destina-se apenas a pessoas de Guisande ou, não sendo, com ligações notórias à freguesia ou por mim conhecidos pessoalmente e que considere que representam uma mais valia ao grupo até pela sua relevância pública e de cidadania. 

Sendo um grupo privado, só os membros podem ver quem faz parte do grupo e o que nele é publicado.

Os membros poderão partilhar, publicar e discutir,  mas para alguma verificação do cumprimento das regras e pressupostos do grupo e seus objectivos, ficarão sujeitos a prévia moderação, como é norma em qualquer grupo.

São bem-vindos os guisandenses que tiverem interesse nas coisas da sua terra e nos pressupostos do grupo. 

Para já as regras são poucas e objectivas mesmo que posteriormente possam vir a ser ajustadas:


1 - Aberto preferencialmente a guisandenses ou com ligações notórias à freguesia.

2 - Interesse pelas coisas relacionadas à freguesia de Guisande, do seu passado e presente.

3 - Publicação e discussão de assuntos relacionados e do interesse da freguesia e paróquia.

4 - Cordialidade e respeito mútuos  pela diferença e privacidade de cada um dos elementos.

5 - Sem promoções ou publicidade de negócios ou de natureza fora do contexto do grupo.

6 - Reserva de admissão ou de moderação de membros e assuntos.

Notas finais: Importa ter em consideração que no Grupo pretende-se garantir em eventuais discussões o respeito por tudo e todos, pela diferença de opinião e posicionamento social. Situações contundentes, despropositadas, descontextualizadas e sem respeito pela cordialidade poderá ser removidas assim como os autores. Quem não tiver estes propósitos por princípio agradeço que não peçam a adesão. É um favor que fazem!

[Link para o Grupo]

Estradas deterioradas - Obras no cemitério


Bem sei que as coisas demoram tempo e custam dinheiro e nem sempre estes dois factores são conciliáveis, mas a verdade é que neste momento temos na nossa freguesia de Guisande algumas estradas muito deterioradas. 

A Rua de Trás-os-Lagos, depois de alguns concertos, continua com buracos e depressões nas zonas onde houve intervenção de redes de água e esgostos bem como no entroncamento com a Rua Nossa Senhora de Fátima. 

Por sua vez, a Rua da Zona Industrial, nomeadamente no troço do lado norte, está quase intransitável tantos são os buracos, remendos e irregularidades. Até caminhar ou correr por ali é um desafio e um perigo.

A juntar a estas situações, os remendos que nunca foram remendados pela Indáqua, a qual parece gozar de uma impunidade injustificada,  a ponto de os rasgos e aberturas das intervenções a seu mando nunca serem devidamente finalizadas- Há buracos e depressões em vários locais e ruas.

Há ainda sinalização a precisar de retoques e espelhos a necessitarem de serem ajustados na sua orientação, nomeadamente nos entrocamentos da Rua da Fonte com a Rua Cónego Ferreira Pinto, em Casaldaça, e com a Rua das Quintães.

Importa que o poder local tenha em conta e atenção estas situações  de forma tão urgente quanto possível.


Entretanto, como já antes havíamos dado aqui conta, continuam a decorer no cemitério as obras de construção de sepulturas e drenagem de águas.




"O Despertar" - 50 anos de memória

 

5 de maio de 2024

Festa do Viso 2024 - Apresentação do cartaz e programa

 

Todos os dias da mãe


Não dou especial interesse ao que dizem ser o Dia da Mãe, que se celebra hoje. Pela minha própria natureza, pelos motivos de não ter sido educado a dar relevo a estas datas, assim como aos aniversários, mas também, desde logo, porque  nos tempos que correm é motivo o "dia de qualquer coisa" para uma vestimenta muito comercial. Não que seja negativo, porque é apenas a oportunidade de negócio, e onde há procura há oferta, mas também é verdade que com isso há uma tendência para que estas coisas sejam apenas rotinas, lugares comuns. Ainda hoje, antes das 10 horas, liguei para quatro restaurantes que frequento com regularidade e todos eles já estavam sem vagas e alguns a desculparem-se que se tivessem mais salas também as encheriam face à procura. E tão somente porque, disseram, é Dia da Mãe.

Por este e por outros motivos, dou pouca ou mesmo nenhuma importância ao Dia da Mãe, ao Dia do Pai e outros parecidos nas intenções. De resto à mãe e ao pai, impõem-se que sejam todos os dias e faz-me cócegas ver alguns gestos, mesmo que carinhosos, de filhos para com os pais, sobretudo com as mães, apenas neste dia e porventura os demais dias, sem proximidade, sem interesse. Mas somos assim, dados a estes impulsos e que a fama efêmera das redes sociais ajudam a espalhar e a mostrar aos outros, nem sempre o que somos, mas o que queremos que pensem que somos.

Felizmente ainda tenho mãe, mesmo que numa fase de debilidade crescente e por isso a necessitar de cuidados redobrados a que a irmandade, dentro das suas limitações, vai procurando atender. E desse modo, face a essa necessidade, são esses dias todos os dias da mãe, de lhe levar as refeições, de lhe fazer tomar os medicamentos, de cuidar da sua higiene, de a confortar mesmo sabendo que tudo o que por ela possa ser feito é uma ínfima parte do que merece e do que deu enquanto mãe. Quem com uma infância que não teve, dura e amargurada, com uma adolescência substituída pelo papel de mulher adulta, quem desde os 18 anos, na flor da vida, gerou, amamentou e criou oito filhos e depois ainda ajudando netos, só pode merecer que todos os dias sejam dela, da mãe. 

O resto é lirismo, muito para a fotografia, muito para o boneco, com frases e dedicatórias de circunstância que tantas vezes não têm correspondência no dia-a-dia.

Sem moralismos, sem lições, sem julgamentos, porque cada um é cada um, e há sempre verdadeiro amor pelas mães, mas mais do que mostrar importa fazer e se possível de forma discreta, sentida, interior. 

Visitei-a já hoje, a minha, mas estava a dormir e não a incomodei, porque nestas idades e neste estado de saúde, talvez haja alguma serenidade  quando se dorme,porque se acordados e de consciência mais ou menos alerta, há todo um mar de sofrimento e de angústia que se revela perante a incapacidade de sermos nós próprios, na plenitude das faculdades. Mas a vida é assim, nua e crua, no lado melhor e pior, caminho a percorrer até que se transponha a linha do destino e esse só a Deus é dado conhecer e traçar.

2 de maio de 2024

Arco-Íris




Tenho para mim que uma grande fotografia poucas vezes tem a ver com a qualidade do fotógrafo. Tem mais a ver com a qualidade do seu equipamento, dos lugares que visita e dos motivos que capta. Mas tantas vezes o que realmente é diferenciador é o momento, a oportunidade, porque um segundo a mais ou a menos faz toda a diferença, porque ou se perde o enquadramento, a pose ou as nuances de cor e luz.

Ontem, por exemplo, muitos terão observado, ali por volta das oito da tarde, projectou-se do lado nascente da freguesia um bonito e completo arco-íris, que até chegou a ser duplo, e com o seu interior mais claro que o exterior, num contraste deslumbrante com o céu enegrecido. 

Estava nessa altura em casa de minha mãe, por detrás da capela do Viso, e fui tirando umas fotos mas sem conseguir o enquadramento total do arco e só então me ocorreu que poderia tentar o enquadramento da capela com este fenómeno da luz solar ao ser filtrada pelas gotículas da chuva. 

Assim, rapidamente me desloquei para o monte e para defronte da capela mas já o sol estava um pouco encoberto e o arco-íris já a dissipar-se e menos notório. Foi pena este pequeno atraso, porque um pouco antes e teria conseguido uma deslumbrante fotografia, mesmo que sem grande equipamento. Assim, apenas uns fragamentos que agora partilho, uma pobre amostra do que poderia ter sido.

Nota de falecimento

 


Faleceu Maria Glória Henriques, de 91 anos de idade (13 de Setembro de 1932 a 02 de Maio de 2024). Viúva de Manuel Arménio Ferreira dos Santos, este natural de Guisande, residia na Rua de Fornos - Guisande.

O funeral terá lugar em Lobão, com cerimónias na Sexta-feira, 3 de Maio, pelas 16:00 horas, indo no final a sepultar no cemitério local.

Missa de 7.º Dia na Terça-feira, 7 de Maio, pelos 19:30 horas na igreja matriz de S. Tiago de Lobão.

Sentidos sentimentos a todos os familiares, de modo particular aos residentes aqui em Guisande.

Paz à sua alma! Que descanse serena na eternidade!