1 de março de 2025

Nota de falecimento - Alberto Gomes da Conceição

 


Faleceu Alberto Gomes da Conceição, de 92 anos de idade (23 de Novembro de 1932| a 01 de Março de 2025). Vivia no lugar de Fornos.

Era filho de Domingos Gomes da Conceição (alfaiate) e de Rosália de Jesus. Era neto paterno de Joaquim Gomes da Conceição (serrador) e de Ana Rosa (costureira), do lugar de Estôze. Era neto materno de pai incógnito e de Margarida de Jesus. Era bisneto paterno de João Francisco e de Arminda de Jesus, do lugar de Cimo de Vila. Era  bisneto materno de Manuel Francisco e Miquelina Rosa, de Estôze. De irmãos, de vários que teve, ainda tem viva a irmã Delfina (Sr.a Tina), que vive no lugar do Viso, esposa de Manuel Alves.

O funeral será na Segunda-Feira, 3 de Março, pelas 16:00 horas, na igreja matriz de Guisande, indo no final a sepultar no cemitério local.

Missa de 7.º Dia na próxima Sexta-Feira, 7 de Março pelas 18:30 horas.

Sentidos sentimentos aos familiares, de modo particular à viúva, D. Angelina, , filhas e filhos, netos e netas.

Deus o guarde na Sua companhia e em descanso eterno!

27 de fevereiro de 2025

O tempo passa e a paisagem muda

 






Partilho aqui algumas fotos do lugar de Casaldaça, captadas há 20 anos. Para além de mostrarem alguns elementos que já não existem, nomeadamente o canastro da casa que foi do Sr. Abel Correia Pinto, e uma habitação que existia encostada a sul da casa do Sr. Domingos Sá, servem para termos em conta que o tempo é feito de mudanças, incluindo a dos lugares.

As mudanças são inevitáveis e, por regra, como passos positivos de avanços e progressos. Outras vezes, porém, como alterações que em nada contribuiem para o mesmo progresso, nomeadamente quando se destrói património de forma leviana. 

Não será este o caso, porque o espigueiro ou parte dele foi aproveitado e reedificado na parte interior do prédio. De resto, quanto ao património privado cada um faz como quer, tanto mais que por parte das entidades que devem classificar o património de interesse, colectivo, histórico, arquitectónico ou de outra natureza, nomeadamente a Câmara Municipal, têm demonstrado pouca sensibilidade e mesmo na nossa freguesia há elementos que bem poderiam ter essa classificação. Mas não têm e por isso sujeitos às arbitrariedades e decisões nem sempre consentâneas com esse interesse. Mas se tivessem esse interesse, para cada classificação importaria também que com medidas previstas de apoio às intervenções, porque não basta classificar, restringir e proibir e depois esperar que os proprietários, tantas vezes sem meios, reconstruam de acordo com os princípios de boa preservação.

Infelizmente, e da experiência que tenho no âmbito da minha profissão, a Câmara Municipal e as suas regras e regrinhas, é adepta de se demolir património ou elementos com valor identitário, em nome de alargamento de uma rua ou ruela. Não importa que um muro seja antigo, ou a rua meramente de acesso local. Tudo é analisado e decidido com olhos de burocratas sem qualquer laivo de sensibilidade. Tantas vezes fica património edificado a cair de ruína,  por reconstruir, porque o processo esbarra em decisões cegas onde vale mais meio metro de estrada do que 100, 200 ou 500 anos de história.

Por outro lado, mesmo quando se torna inevitável transformar a paisagem, urbana ou natural, deveria ser obrigatório fazer um prévio registo descritivo e fotográfico para memória futura, que ficasse à guarda de entidades públicas, Câmara, Junta, etc.. De um modo geral, não tem havido essa sensibilidade e preocupação e por isso vai-se demolindo e derrubando elementos que fizeram e fazem parte do nosso espaço comum, perdendo-se irremediavelmente o testemunho.

É o que é e nunca se espere que uma figueira frutifique laranjas.

25 de fevereiro de 2025

Continua a missão

Vale o que vale, e para muitos valerá pouco ou nada, mas o certo é que este projecto "A minha aldeia de Guisande" - freguesiadeguisande.com, já com quase 25 anos, o que não é dispiciendo, mesmo sem grandes preocupações de marketing digital, continua com um bom fluxo de visitantes diários, incluindo os provenientes da nossa comunidade de emigrantes. 

Em larga medida, é um exemplo quase único e não conheço, no nosso concelho, algo similar, ou seja, um projecto pessoal a dar destaque às coisas da sua freguesia, do passado e do presente. Quando muito, algumas coisas no Facebook, mas entre uma amálgama de banalidades e sem um fio condutor.

Ainda com o mesmo propósito, desde Maio passado que está online na plataforma Facebook o grupo privado "Guisande: Ontem e hoje" (aberto apenas a guisandenses ou com ligações familiares ou outras reconhecidas), já com mais de 310 membros , no qual também se complementa este projecto, com partilha de assuntos relacionados à nossa freguesia e com destaque a apontamentos do seu passado e a gente nossa, que fizeram ou fazem parte deste torrão.

Assim, por cá, são frequentes os dias em que, como ainda ontem, ultrapassou o milhar de visitantes e quase sempre acima do meio milhar, o que é significativo para um projecto de interesse local.

Sem falsa modéstia, este projecto anda há quase um quarto de século a levar o nome da nossa freguesia para fora de portas, incluindo a nível global, a partillhar muitas coisas pessoais mas com grande destaque às coisas da nossa comunidade, do passado e do presente, 

Apesar disso, excepto  uns poucos mais dados ao reconhecimento, segue o seu caminho sem grandes alaridos, considerações ou destaques, fazendo de conta que apenas certas coisas é que promovem o nome da terra como se o resto seja paisagem. Nada que espante, nada que surpreenda.

Em resumo, mesmo que nem sempre com o ritmo desejado, vai prosseguindo a sua missão na certeza de que chega a muitos e que assegura uma ligação entre a comunidade emigrante e a nossa freguesia. 

Nota de Falecimento - Joaquim José Lopes


Faleceu Joaquim José Lopes, do lugar da Gândara, de forma inesperada, surpreendendo a família e a comunidade. Completaria em Abril próximo 73 anos. Ainda na semana passada estive com ele à conversa, o que acontecia com frequência quando com ele me cruzava nas caminhadas ao fim das tardes, o que ele também fazia regularmente. Umas vezes conversas de circunstância, outras de negócios, mas sempre muito conversador e cordial.

Um de muitos irmãos e irmãs, nasceu em 5 de Abril de 1952.  Era filho de Joaquim José Lopes e de Maria Alves Cardoso, de Cimo de Vila. Era neto paterno de Bernardo José Lopes e de Albertina de Jesus. Era neto materno de Manuel Gomes da Silva e de Custódia Alves. Casou com Lúcia Pinto Soares de Matos.Vivia no lugar da Gândara.

As cerminónias fúnebres serão amanhã, Quarta-Feira, 26 de Fevereiro de 2025, pelas 15:30 horas, na igreja matriz de Guisande, indo no final a sepultar no cemitério local. A missa de sétimo dia será na próxima Sexta-Feira, 28 de Fevereiro pelas 18:30 horas.

Expresso os meus sentidos sentimentos a todos os seus familiares, particularamente à esposa, filhas, netos e irmãos. Que Deus o tenha em eterno descanso e em perpétua paz.

17 de fevereiro de 2025

Finalmente?


No seguimento de novela da desagregação de freguesias, o PSD lá veio anunciar a posição de que irá confirmar a sua posição favorável, juntando-se ao PS e à restante esquerda. Da IL já se sabia a sua feroz oposição, e veremos o quanto, por isso, vai ser penalizada no futuro. Quanto ao troca-tintas do Chega, dali não vem nada de coerente e não surpreenderá que depois de uma confusa abstenção, venha a votar contra, quando o Parlamento voltar ao asunto. 

Quanto o papagaio-mor, presidente da nação, terá que baixar o rabinho e aprovar. Depois, seguir-se-á a publicação da Lei e a sua entrada em vigor, seguindo-se os procedimentos nela previstos. O que for há-de ser.

Haverá, pois, mais que tempo antes de Outubro, e com maior ou menor dificuldade, as comissões que vierem a ser formadas, darão conta do recado, sabendo-se, todavia, que será natural que alguns temas da partilha, nomeadamente a distribuição do quadro de pessoal, poderá não ser fácil, por razões óbvias. Desde logo, parece-me que as freguesias mais pequenas não terão necessidade, de todo, de ter pessoal administrativo. Importa, pois, saber como é que a alocação dos existentes vai ser feita.

Em todo o caso, admito que, como num casamento, a união, civil ou católica, é bem mais fácil que o divórcio, sobretudo quando este não se faz de forma construtiva e amistosa. Mas espero e acredito que não venha a ser este o caso e será bom que as quatro freguesias, mesmo que separadas, venham a ter boas relações institucionais e até abertas a parcerias comuns.

Em resumo, tudo se encaminha para que, finalmente (?), depois de algumas traições, falta de de palavra, suspense, avanços e recuos, o raio da desagregação venha mesmo a concretizar-se. 

Por outro lado, concerteza que a seu tempo, cada freguesia desagregada terá que se virar para si própria e avançar com listas de homens e mulheres, interessados e interessadas,em porem-se ao serviço das respectivas populações e recuperarem, o que foi perdido, mas a seu tempo veremos.

Por minha parte, e porque entre gente amiga já vai havendo insinuações, nos meus planos, por agora não entra a hipótese em fazer parte de qualquer lista, muito menos de suporte e natureza partidária. Creio mesmo que até seria positivo que pudesse vir a avançar uma lista única, independente e a reunir gente dos vários quadrantes políticos. Nesse contexto, de unir e não desunir a comunidade, poderia ser capaz de reflectir quanto ao contributo que poderia dar. Infelizmente, sei que isso não vai acontecer porque os partidos querem sempre defender os seus interesses e ao longo dos tempos, nomeadamente nas pequenas freguesias, têm sido sempre um factor de desunião e não o contrário.

Mas, dizia, por agora, para além de ser cedo e ainda haver tempo e lugar a coisas importantes a decidir no processo da desagregação, e sem prejuízo de outras decisões futuras por circunstâncias que possa vir a considerar justificadas, não tenho ideia nem vontade de me meter na luta eleitoral, porque por um  lado porque considero que, mesmo que não abundando, há gente mais nova e bem capaz, havendo vontade e, por outro lado, já dei para esse peditório e, sem falsa modéstia, parece-me que no plano comunitário, associativo e mesmo de participação numa Junta, já dei de forma significativa o meu contributo. Há, pois, lugar e vez para outros. Que avancem!


[imagem: NCO]

13 de fevereiro de 2025

Nota de falecimento - Mário de Almeida Cardoso



Faleceu Mário de Almeida Cardoso, de 80 anos. Natural de Lobão, vivia no lugar da Barrosa.

O funeral terá lugar amnhã, Sexta-Feira, 14 de Fevereiro, pelas 15:30 horas, indo no final a sepultar no cemitério local.

A missa de 7.º Dia será na Sexta-feira, 21 de Fevereiro pelas 18:30 horas.

Sentidos sentimentos aos familiares, de modo particular à esposa, Sr. Isabel, filhos e netos.

Sempre me pareceu uma alma boa e generosa, com quem tive várias conversas, com uma personalidade pacífica e fácil de gerar empatia. Parte um pouco cedo, mas é assim e sempre assim será com todos, com hora e data incertas. Que Deus o guarde na sua gloriosa companhia e creio que já está em paz eterna.

Filho de Teresa da Conceição Ferreira de Almeida, natural de Guisande, e José Ferreira Cardoso. Não tenho dados genealógicos do lado paterno, que não é de Guisande (creio que de Lobão). Pelo ramo materno de Guisande, era neto materno de Domingos Ferreira de Almeida e Joaquina Ferreira Linhares. Bisneto materno de José Gomes de Almeida e Margarida Ferreira Linhares, pelo lado da avó, e de António Joaquim Gomes de Almeida e Joaquina Antónia de Jesus, pelo lado do avô.